Arquivo Mensal: janeiro 2017
A expansão atípica de um bar cujos registros apontam para a abertura de quatro filiais nos pontos mais caros do Rio de Janeiro em apenas cinco meses no segundo semestre de 2016 em meio a grave crise econômica, tem um ponto a se destacar: a proximidade dos sócios com Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes. O estabelecimento de vertiginoso e incomparável crescimento tem um sócio que é membro da “Turma do Guardanapo” e da “República de Mangaratiba”, confrarias formadas pelos mais íntimos parceiros de Sérgio Cabral Filho. Por trás das tulipas de chope, estão nomes e relações muito próximas ao maior escândalo de corrupção da história do Rio de Janeiro, e parceiros em volumosas relações comerciais com o estado, assim como com a prefeitura do Rio de Janeiro durante a gestão de Eduardo Paes. Ao mesmo tempo em que a Operação Lava Jato se acirra e atinge aos dois ex-governantes.
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Os mais novos vão imaginar que falo do tempo dos dinossauros. É quase isso mas não chega a tanto. Não existia controle remoto. Para se comentar em roda de amigos sobre algum programa da TV que você não queria assumir que estava vendo, saia-se invariavelmente com essa: “passei pelo quarto da empregada, ela tava vendo isso e aí…”. Sílvio Santos era o personagem mais presente nesse clássico do enrustimento. Hoje é até chique, símbolo do trash engraçado, falar que deu uma olhada no “Patrão”. Naquele tempo só assim para não ser engolido: falando que passou e ouviu de esguelha.
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Nunca fui afeito a simplificações. Reducionismos. Pior: rótulos. Normalmente eles escondem ignorância.
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Um delegado investiga o Comitê Olímpico Internacional (COI) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Chega perto de peixes graúdos. E subitamente vai parar na geladeira. Você já viu esse filme? Ele está em cartaz.
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Foi um show de horror como jamais havia sido visto. A bola não parava de entrar. Dói só de lembrar. Não há um brasileiro que não conte o mesmo: com 30 minutos do primeiro tempo, a agonia virou súplica para que aquilo acabasse.
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Dois amigos recebem verba do estado. Combinam que um vai prestar serviço ao outro. Acertam um valor. Sem controle de quem deu o dinheiro. Resultado: a ação entre a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) faz com que o dinheiro público pague despesas entre eles com preços inflacionados.
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O que Nimrud, Hatra, Palmira e o Maracanã tem em comum? Todos eram patrimônios históricos e foram derrubados. Os três primeiros pelo Estado Islâmico. O último pelo Estado de Sérgio Cabral.
Nimrud, sítio arqueológico no atual Iraque, foi uma cidade assíria há 2.300 anos. Hatra ficou marcada como a capital do primeiro reino árabe, tendo resistido à invasão do Império Romano. Palmira um exuberante centro comercial romano no mundo árabe. E o Maracanã foi o templo como nenhuma outra cidade em qualquer tempo ou espaço jamais amou igual.
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Nada nem ninguém poderá barrar o guardanapo de Cabral e sua quadrilha como símbolo de uma era cafona onde imperou o (mal) gosto emergente expresso naquela cena bizarra, nas cores e traços de Romero Britto e na sola vermelha do sapato da madame.
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