Sarmiento explica a defesagem dos nossos treinadores e o sucesso dos hermanos

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14 Resultados

  1. Paulo Montini disse:

    Genial Lúcio, genial!
    Como historiador formado recentemente (colei grau em Novembro passado!) e,acima de tudo,ávido pesquisador dos intelectuais sul-americanos do século XIX,fico muito feliz (e espantado) de ver sua análise perpassando pelo crivo da produção do Domingo Sarmiento (e pela atenção que você dá ao ressaltar os aspectos positivos de sua ideologia,como a educação,e negativos,como a denominação de “bárbaros” e “inferiores”).
    Fiquei muito feliz mesmo Lúcio! Parabéns!

  2. Paulo Roberto disse:

    Obrigado pelo delicioso e profundo texto. E pelo “parêntesis”, que eu, confesso, não sabia que era correto!

  3. Gil disse:

    Muito boa análise, são teorias muito interessantes e fazem sentido. Eu só fico com uma dúvida: porque fomos tão vitoriosos na década de 90, revelando um Maracanã inteiro de craques e boleiros inesquecíveis, sucesso que se estendeu até meados da primeira década deste século? Será que esses 15 anos de sucesso foram totalmente devidos aos talentos, sem nenhuma participação dos técnicos, sem nenhuma inovação tática? No texto você explica que a decadência começou ao final da década de 80, mas nosso futebol só veio se mostrar desinteressante e ultrapassado a partir da era Dunga (opinião de quem nasceu em 1991). Será que esse “ponto fora da curva” não é longo demais (de 10 a 15 anos)?

    Uma outra curiosidade: em que escala a ditadura argentina foi menos danosa ao ensino universal e gratuito do que a ditadura brasileira? O neoliberalismo foi menos intenso nos anos de chumbo hermanos?

  4. Ricardo Rangel disse:

    Parabéns, Lúcio. Suas análises vão muito além das quatro linhas. A educação é primordial em todos os setores da nossa sociedade. Infelizmente, os dirigentes do nosso país não pensam como você.

  5. Diego Caldas disse:

    Diferenciado. Parabéns!

  6. Gabriel Campos disse:

    Lúcio, concordo com quase tudo. Mas há um fato que você, como tantos outros, parece ignorar, ou acredita ser culpa de treinador -no que discordo: o 7×1, como bem disse Vampeta, foi a maior PIPOCADA já vista em 130 anos de futebol. Pipocada que se desenhou ao longo da Copa, com jogadores com nervos em frangalhos chorando por tudo: do hino ao gol marcado. Os alemães eram superiores em tudo – mas o fator determinante para a surra foi piscológico. Abs

  7. Fernando A. disse:

    Brasil sempre teve a melhor matéria prima do futebol. Aqui nascia um craque em cada árvore. Os treinadores brasileiros mais vitoriosos foram aqueles que conseguiram tirar o melhor de seus jogadores e/ou juntar o maior número de craques possíveis. Assim a escola brasileira de treinadores se moldou de maneira diferente do resto do mundo, onde precisavam desenvolver um jogo e não deixar a responsabilidade nos pés dos jogadores.

    Com o tempo o cenário mudou, aponto dois fatores como os mais importantes: globalização e imigração na Europa.

    A primeira tirou a brincadeira de rua (sendo o futebol uma das principais) da formação de grande parte da população brasileira, que passou a ter acesso a outras maneiras de se divertir e ainda não encontrar mais tantos espaços públicos para a prática de um esporte espaçoso. A segunda foi fundamental para levar a Europa no caminho oposto d Brasil. Com as portas abertas para imigrantes, houve uma quebra nas culturas e tradições enraizadas em cada nação europeia, e o aumento da população tem acesso a diversões mais custosas. Nisso as “brincadeiras de rua” cresceram, e em certos lugares nasceram. O Brasil passou então a produzir menos matéria prima de qualidade, mas bem longe de cessar a produção, e os europeus também passaram a ser produtores. Essa boa matéria prima europeia encontrou treinadores que desenvolviam jogo e deu um belo casamento, tendo o 7-1 como a grande lua de mel. Já nosso jogo pró craques, não encontrou tantos craques como antes, decaindo a ponto de tomar uma surra de uma seleção ex-robótica.

  8. Thiago Lima disse:

    Escrita fenomenal!

  9. Robson Maximo disse:

    O brigado pela agradável leitura e profunda reflexão.
    Confesso que sempre pensei na involução do nosso futebol atrelado ao nosso atraso educacional mas jamais tive a sua coesão pra explicar.

    Parabéns, belo texto!

  10. Marcos Faber Marabesi disse:

    Muito bom mesmo, parabens.

    “Foi com Castello Branco que o governo deixou de ter obrigação de investir um coeficiente mínimo em educação e em saúde. Em dez anos da ditadura militar, entre 1965 e 1975, o investimento em educação saiu de 10,6% para 4,3%. Uma tragédia pela qual respondemos até hoje e pela qual responderemos. E que responde também por esses meninos sem miolos que vão pedir a volta disso.”.

  11. Luís Eduardo disse:

    Andrade , Adílio e Zico foi o maior meio de campo da história para a turma do Clipper e arredores.

  12. Osmar Gonçalves Pereira disse:

    Lúcido, de doer. Penso que além de tudo ainda dá pistas da gênese da dor de cotovelo que boa parte dos “nacionais” sentem em relação aos hermanos. Como se tal dor houvesse nascido nos gramados e não nos tapetes acarpetados dos gabinetes.
    Obrigado, Lúcio.

    PS.: Sou Corinthiano, más…”e agora como é que eu fico, sem Zico e sem Maracanã?”
    #newmaracanãnão

  13. Marcos disse:

    Grande Lucio, vc faz falta na TV amigo, aquele abraço

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