Em plena crise, integrante da “Turma do Guardanapo” de Cabral abriu 4 bares em 5 meses nos pontos mais caros do Rio
A expansão atípica de um bar cujos registros apontam para a abertura de quatro filiais nos pontos mais caros do Rio de Janeiro em apenas cinco meses no segundo semestre de 2016 em meio a grave crise econômica, tem um ponto a se destacar: a proximidade dos sócios com Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes. O estabelecimento de vertiginoso e incomparável crescimento tem um sócio que é membro da “Turma do Guardanapo” e da “República de Mangaratiba”, confrarias formadas pelos mais íntimos parceiros de Sérgio Cabral Filho. Por trás das tulipas de chope, estão nomes e relações muito próximas ao maior escândalo de corrupção da história do Rio de Janeiro, e parceiros em volumosas relações comerciais com o estado, assim como com a prefeitura do Rio de Janeiro durante a gestão de Eduardo Paes. Ao mesmo tempo em que a Operação Lava Jato se acirra e atinge aos dois ex-governantes.
São sócios do fenômeno comercial “Riba”: Marco Antônio de Luca, que aparece nas fotos da “Turma do Guardanapo” em Paris e José Mantuano de Luca Filho, cujas empresas, a Masan Alimentos e Serviços e a Comercial Milano respectivamente, fornecedoras do governo estadual e da prefeitura, estiveram envolvidas em escândalos recentes. As relações de poder do estabelecimento vão além da esfera de Cabral e chegam a Eduardo Paes, já que a também sócia Cristianne de Luca teve vínculos societários com Guilherme Paes, irmão do ex-prefeito. Somando-se o ganho das duas empresas dos sócios do Riba na prefeitura entre 2008 e 2016, anos de Eduardo Paes no comando, chega-se a quantia de R$ 728.867.747,32 (setecentos e vinte oito milhões, oitocentos e sessenta e sete mil, setecentos e quarenta sete reais e trinta e dois centavos), como pode ser constatado no “Rio Transparente”.
Somando-se o ganho das duas empresas dos sócios do Riba na prefeitura entre 2008 e 2016, anos de Eduardo Paes no comando, chega-se a quantia de R$ 728.867.747,32A presença de Marco Antônio de Luca e José Mantuano de Luca Filho no Riba não aparece de forma direta e sim através de outras empresas. Marco Antônio de Luca aparece na base de dados da Receita Federal no registro do “Riba Botecagem”, nome fantasia do Meckong Bar ltda, através da MDL Participações e Negócios, que tem 45% da sociedade. José Mantuano de Luca Filho consta através da JMLF Participações e Serviços, que detém outros 45% do negócio. Ambas abertas também no segundo semestre de 2016. Cristianne de Luca aparece com 8%. O italiano Arturo Isola consta com 1%, embora apareça em entrevistas e na divulgação como o proprietário do Riba. O outro 1% é de Charles Leandro Chiapetti. E José Manuel da Silva consta como administrador.
Arturo Isola é casado com Maria Rita Magalhães Pinto, prima de Paulo Fernando Magalhães Pinto, ex-assessor especial de Sérgio Cabral. Paulo Fernando foi preso na Operação Calicute. Encontra-se em prisão domiciliar por estar em processo de delação premiada, em curso. De acordo com as investigações, é um dos muitos laranjas de Cabral. Notabilizou-se por ser um dos principais nomes deste laranjal. A lancha Manhattan, de 80 pés, avaliada em R$ 5,3 milhões, usada pelo ex-governador, estava em nome do assessor, agora delator. Os filhos do secretário de segurança José Mariano Beltrame também utilizaram a lancha. Durante seis anos, no exercício do cargo, Beltrame morou em apartamento de Paulo Fernando Magalhães Pinto, em Ipanema. Arturo Isola é sócio dos Mantuano em uma outra empresa, a Portofino Serviços, onde consta em participação societária junto com a Masan.
Os pontos em que as quatro filiais do bar foram registradas nesses cinco meses estão entre alguns dos mais caros do Rio. Rua Dias Ferreira, no Leblon, (registro na Jucerja em 15 de junho de 2016), quiosque na Praia do Leblon (registro em 13 de setembro de 2016), quiosque na Praia do Pepê (registrado em 28 de setembro de 2016) e bar na Rua Barão da Torre esquina com Garcia d’ Ávila, Ipanema, considerada a rua mais cara do Rio para o comércio (na Jucerja em 23 de novembro de 2016). Este último ainda em obras e a ser aberto nos próximos dias.
Embora o registro da filial do bar na praia do Leblon conste na Jucerja como 13 de setembro, a abertura oficial foi no mês de agosto. E contou com a presença do ex-governador Sérgio Cabral, ao lado da mulher Adriana Ancelmo, na provavelmente última aparição pública de ambos antes de serem presos, em novembro. Na ocasião, Cabral e os convivas à mesa da área vip beberam champagne e brindaram com os amigos próximos no novo bar. Sempre ladeados por forte segurança. O consumo da mesa chegou aos R$ 6 mil, e Cabral deixou uma gorda caixinha de R$ 150 com os garçons. Curiosamente, os sócios do Riba seguem tendo participação nas refeições de Cabral, mas agora como fornecedores das quentinhas para o presídio. Em 2010, um pregão vencido pela Comercial Milano para o serviço nas prisões foi alvo de investigação do Ministério Público Estadual.
A expansão do Riba é mais ampla. Como no ponto da praia do Leblon, onde o bar, amparado pela concessionária da prefeitura “Orla Rio”, responsável pela operação e manutenção de 309 pontos espalhados ao longo de 34km, onde instalou dois quiosques no antigo ponto onde funcionava um único que foi removido e seu antigo proprietário incorporado como funcionário do Riba. As mesas ocupam o equivalente a uma quadra, e a areia também passou a ser dominada pelo novo ponto. No primeiro momento, o bar chegou a instalar um banheiro químico em pleno calçadão, além de um gerador com tambor de óleo diesel a pleno vapor em meio a passagem de pedestres. Depois de muitas reclamações, ambos foram retirados. Em outra prática inédita, um letreiro com a inscrição #eusouriba de grande dimensão chegou a ser posto em plena faixa de areia, delimitando assim a área do quiosque na praia e criando um curral vip. A Associação de Moradores do Leblon (AMALEBLON) fez diversas reclamações contra o estabelecimento e os limites que vem sendo sistematicamente desrespeitados, de acordo com as redes sociais da entidade. O bar conta ainda com um setor vip, de consumação mínima de R$ 1.200,00 por mesa, também inédito na orla carioca.
O estabelecimento é multado mas depois a punição em alguns casos é revogadaNo ponto da Dias Ferreira, a estratégia agressiva do bar gera protestos dos moradores, que vão de atos no local a manifestos na internet contra o bar, passando por protocolar requerimentos na prefeitura. Tanto a ocupação de locais onde não poderiam como o horário foram alvos autos de infração da 6ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização (6ª IRLF), responsável pela área. No entanto, de acordo com o que foi constatado pela reportagem através da busca desses processos, no caso do Riba, algumas dessas multas são revogadas, em procedimento pouco usual. Assim, o estabelecimento é multado mas depois a punição em alguns casos é revogada. Como no auto 781208, de 28 de junho de 2016, em que a multa é suspensa com a justificativa de ter sido o auto “lavrado com a constatação da data errada”. Já o auto de infração 759145 é cancelado em 14 de junho de 2016, por “ter sido lavrado indevidamente”.
As relações dos sócios majoritários do Riba vão muito além do guardanapo na cabeça e das noites agitadas de Paris sob a batuta de Sérgio Cabral. O bar é só uma parte recente dos negócios dos familiares Marco Antônio de Luca e José Mantuano de Luca Filho, que detém volumosos negócios com o estado e a prefeitura no ramo de fornecimento de alimentação. Unidos em uma teia de empresas, os dois monopolizam o serviço a nível estadual e municipal. O volume de negócios dos sócios do Riba com os governos de Cabral e Paes impressiona. Entre 2008 e 2011, a Masan Alimentos e Serviços, de Marco Antônio de Luca e onde José Mantuano de Luca Filho também aparece através da participação societária da Sepasa Serviços, faturou R$ 17 milhões nos negócios com o governo de Cabral. Com Eduardo Paes na prefeitura o volume foi muito maior: entre 2008 e 2012, a Masan obteve contratos no valor de R$ 122.690.561,16 (cento e vinte dois milhões, seiscentos e noventa mil, quinhentos e sessenta e um reais e dezesseis centavos), como consta em dados obtidos através do “Rio Transparente”. Os contratos da Masan prosperaram nas mais diversas secretarias, sendo o volume maior de dinheiro no fornecimento de merenda escolar na Secretaria de Educação e de refeições em hospitais para a Secretaria de Saúde. E em 2014, Masan e Comercial Milano estiveram juntas na mesma denúncia, feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público Estadual (RJ), que apontou fraude em licitações na prefeitura de Magé. As duas foram vencedoras em três concorrências, somando quase R$ 2 milhões. E nas disputas, concorriam entre elas.
Já a soma recebida pela Comercial Milano é ainda mais admirável: entre 2008 até 2016, os anos de Eduardo Paes na prefeitura, foram R$ 606.177.186,16 (seiscentos e seis milhões, cento e setenta e sete mil, cento e oitenta e seis reais e dezesseis centavos) para a empresa do outro sócio do Riba, José Mantuano de Luca Filho, como está demonstrado no Rio Transparente.
A empresa de José Mantuano de Luca Filho, também esteve nos noticiários no escândalo das propinas pagas para Rodrigo Bethlem, então na Secretaria de Assistência Social da prefeitura, em um esquema que perdurou entre 2009 e 2012, gestão de Eduardo Paes. Em 2010, a Comercial Milano foi denunciada na CPI da Merenda Escolar, comandada pela ex-vereadora Andréa Gouvêa Vieira, por suspeita de irregularidade na licitação. E em 2015, a Masan chegou a ser afastada de uma concorrência após denúncia do Ministério Público por favorecimento em concorrência de R$ 52 milhões para fornecimento de pessoal e equipamentos no Centro de Operação da Prefeitura. Em 2012, outra acusação de favorecimento envolveu a Masan, escolhida para operar carros fumacê (veículos utilizados no combate ao mosquito da dengue) no município do Rio, mesmo sendo do ramo de alimentação.
Os laços de Marco Antônio de Luca com Cabral vão além da “Turma do Guardanapo”, que ficou conhecida pela viagem a Paris em 2012, onde os empresários mais próximos ao ex-governador, e, como o desdobramento da Lava Jato mostrou, alguns envolvidos em práticas ilícitas, se divertiam em jantares e festas. Os dois também eram da mesma confraria na “República de Mangaratiba”, como ficou conhecida a comunidade de negócios que se formou em volta de Cabral no exclusivo Condomínio Portobello, na costa verde do estado.
A detentora de 8% do Riba, também da família, Cristianne de Luca, foi sócia de Guilherme Paes, irmão do prefeito Eduardo Paes, na empresa Comercial Mgcal. Aberta em 1997 e cuja inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) foi anulado em 2 de janeiro de 2001 pela Secretaria da Receita Federal por “ter sido atribuído mais de um número de inscrição para a referida pessoa jurídica”, como está no processo 13706.000673/2001-53 da Receita Federal.
A Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo entrou em contato com os sócios do Riba através da assessoria de imprensa da Masan Alimentos e Serviços. Pediu que se comentasse sobre a abertura de quatro filiais do bar em um espaço de cinco meses em plena crise econômica. Questionou ainda se as boas relações de Marco Antônio de Luca e José Mantuano de Luca com o governo do estado nas gestões Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão contribuíram em tal processo de expansão, assim como com o ex-prefeito Eduardo Paes. Ao que os sócios responderam que “deve-se única e exclusivamente ao sucesso da operação”. A reportagem perguntou ainda sobre a presença de Sérgio Cabral filho na inauguração da filial da Praia do Leblon, sem obter resposta. A íntegra da resposta:
“O Bar Riba se orgulha de ser apreciado pelos cariocas e turistas e de estar sempre movimentado. Como todo bar que se preze, não faz distinção de público. Ao contrário, recebe a todos de braços abertos.A expansão do negócio, e também dos empregos gerados na cidade, deve-se única e exclusivamente ao sucesso de sua operação. Isto é motivo de grande satisfação, não só dos sócios e funcionários, mas de todos aqueles que têm a chance de desfrutar do nosso cardápio e hospitalidade durante todos os dias da semana. Vale ir ao Riba (qualquer um deles) para conferir”.
A reportagem tentou ainda falar com o ex-prefeito Eduardo Paes, que se encontra fora do Brasil, sem sucesso.
“(…) não faz distinção de público”: canalhas!
Isso é uma bela teia de aranha, não existe lisura e honestidade. A corrupção e os benefícios provenientes desta permeia a administração pública.
Que quadrilha!!!
Felicidade encontrar esse jornalismo de resistência por aqui! Vida linga ao Spotlight! Adorei o nome)
Na verdade é Sportlight
Inspirado no Sporlight? Vida longa!
Parabéns Lucio pelo excelente reportagem. Nós nos encontramos na saída da praia do Leblon há 2 semanas quando vc me contou sobre o canal. Continue fazendo esse jornalismo independente e de alta qualidade, estilo antigo Bate Bola! Um grande abraço
Gostaria que vocês verificassem a violação à Lei do Silêncio, o que acontece aos fins de semana. No ano novo aquilo lá parecia uma boate.
Todos na cadeia
Não vejo qual o problema de se colocar um Barbacana que vvaloriza a nossa orla.
No Nordeste tem vários restaurantes na orla super transações.
Eu apoio essa novidade, diga se de passagem, não é só dessas pessoas.
Tudo bem, desde que não envolva desvio de dinheiro público. Com o próprio dinheiro cada um faz o que quer e desde que a lei permita.
oi
Precisamos de mais Lucios de Castro por esse Brasil à fora. Parabéns
No Riba da praia do Pepê, violaram a grade que protege a vegetação da duna oferecendo a seus clientes um “ambiente” para curtir pdsol e uma péssima programação de musica ao vivo, com publico de comportamento indesejável, típico de plateias de funk, axe e samba.
O que busca -se evitar no bairro; espero que isso entre tb na conta deles e ajude a pagarem por outros crimes conf. excelente matéria.
Parabéns Spotlight!
Não foi coincidência o sumiço do Lúcio de Castro da ESPN, a verdade é que ele foi colocado na geladeira pela alta direção, pois, com sua veia investigativa e sua total independência, Lúcio significaria problemas na arrecadação de verba publicitária de grandes empresas públicas, e foi num momento da entrada de um maciço patrocínio da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. O Lúcio tinha acabado de fazer uma matéria investigativa , o “Dossiê do Vôlei” , onde fortunas em dinheiro público eram desviadas por dirigentes esportivos e outros p/ fins pessoais.
Como não faz distinção de público? Quem pode pagar os preços cobrados nesse bar de ladrões milionários, além dos amiguinhos dos sócios ladrões corruptos.
E agora o famigerado gerador com seu barril de óleo, se mudou para o quiosque ao lado de nome AZU. Portanto o desrespeito só mudou de endereço.
Pelo visto vamos ter muita gente presa ainda no Rio de Janeiro por conta dessa teia de mafiosos.
Espero que dessa vez o Rio seja passado a limpo de verdade como o próprio Eike disse…..rsssss
Parabéns Spotlight, parabéns Lúcio de Castro. Vamos tentar boicotar esses bares e restaurantes (que eu nunca frequentei). Mas acredito que o plano do negócio visa mesmo os coxinhas da orla e alhures, que não vão boicotar. Aliás, estranhei não surgir um ligação mais comprometedora com o João da Rio Orla. Esse cara tem histórias.
Adorei a reportagem. Este boteco safado está transformando o leblon em um bar a ceu aberto incomodando todos os moradores de iptu carissimo. Tem mais é que fechar senao vira Bg que é outro antro de corrupcao e bandidagem.
O gerador continua lá. Agora entre o Azur e o Riba!
Já frequentei diversas vezes o lugar,não sou uma pessoa de poder aquisitivo da alta sociedade mas acho sim que é pra todos os públicos,os preços são acessíveis sim!Por esses dias até fiquei surpresa de ver que o Riba é um dos incentivadores do praia para todos que é um programa que promove a inclusão de pessoas deficientes físicas a frequentarem a praia achei a ideia massa,eu curto a pág no Facebook do praia para todos e fiquei até surpresa,achei legal a iniciativa,agora falar que eles fazem distinção de público,isso é mentira,como em qualquer bar tem sua área VIP vamos onde nosso dinheiro da e não é nada de absurdo as refeições de lá!
Ótimo material, Lucio. Consistente. Apurado. Firme.
Agora os comentários me assustam. Tanto os dois inconformados quanto dos defensores do Leblon. rs
E pensar que Ariadne Coelho era fichinha, hein?
Parabéns pela reportagem. Que venham outras mais…
Parabéns sempre lúcido Lúcio de Castro.
Gente não basta só postar, temos que fazer um movimento contra estes desmandos.
Parabéns pela reportagem.
Minha gente! A matéria parece séria. É muito detalhada, consistente, apresenta documentos comprobatórios, permitiu que os envolvidos tivessem direito de resposta (coisas raras de ver ultimamente). Mereceu minha atenção e crédito. Esses bares não levam mais nenhum centavo do meu dinheiro, até porque parece que já contribuí com o “sucesso de sua operação” mesmo sem ter sido consultada!
E o Manekineko? E a Hstern? E quantas mais estão envolvidas? A única parte boa disso tudo, se existe, é que bem ou mal, estão gerando centenas de empregos….se fecharem, mais gente vai pra rua!
descobri a pouco que o Riba é um dos incentivadores do praia para todos que é um programa que promove a inclusão de pessoas deficientes físicas a frequentarem a praia e achei legal a iniciativa, difícil vermos atitudes como essa hoje em dia, agora falar que invadiram a praia que isso ou aquilo , muitos que criticam aqui moram na orla pelo visto, não acham que algum dia em um Passado não tão distante as construções que hoje muitos de vocês moram não invadiu a praia? Pesquisem fotos bem antigas da orla, quantas festas são dadas na cobertura desses prédios, e o barulho dos carros? Então teriamos que acabar com a selva de cimento que virou os grandes centros e voltarmos pra idade da pedra, qualquer bar tem sua área VIP, seja ele na favela ou em boates na zona sul, todos nós temos livre arbítrio em escolher onde frequentar, ninguém obriga ninguém a nada, infelizmente as pessoas só querem pesquisar as coisas negativas e não procuram o outro lado da história, acho engraçado a hipocrisia da sociedade por N motivos. não sei quem são os donos, se são amigos ou não de pessoas que são alvos de investigação no MP, mas uma pergunta? É crime você ser amigo ou filho de alguém que cometeu algum ato ilícito? Essas pessoas serão amaldiçoadas pelo resto de suas vidas? Aqui no Brasil tudo que dá certo é visto com maus olhos, todo mundo pensa: “nossa como ele conseguiu?”…
Parabéns pela reportagem! Esae Bar Riba foi aberto e funciona sob a égide da infração, ilegalidade e acobertamento da administração Paes. Aliás características bem típicas da Republica de Mangaratiba! Aqui na General Urquiza ( o primeiro aberto por eles) é sucessão de absurdos: 1) alteraram a fachada de um prédio tombado pela APAC afrontosamente, e2) receberam um alvara ILEGAL pois bar não pode funcionar em Zona Residencial, que é o caso da Urquiza com o agravante de ser em predio residencial ( o que nao pode nem em CB1 como a Dias Ferreira); 3) coloca mesas e cadeiras no afastamento frontal sem autorizaçao dos moradores do predio; 4) usa o afastamento para seu depósito noturno de mesas, cadeiras, freezer! VERGONHa! Há quase um ano os moradores não dormem direito e nao tem sossego! Imaginem uma festa debaixo da sua janela todos os dias até altas horas da madrugada??? É isso que a administracao PAES, amiguinhos da MASAn e Magalhaes Pinto fez! Nunca respondeu aos sucessivos processos e pedidos dos moradores!
Lucio sensacional
BOICOTE JÁ !!!!!