Como os alquimistas Cabral e Paes transformaram ouro em estrume

No tempo dos dinossauros, Mário Lago passava boa parte da novela “O Casarão” remexendo numa banheira de estrume. Em avançado estágio de senilidade, dizia que aquilo ia virar ouro.
Na última década, o Rio de Janeiro viveu processo oposto em relação aos seus governantes. Tanto na cidade quanto no estado. Por onde tocaram, Cabral e Paes foram transformando ouro em merda, com o perdão da má palavra. A alquimia muito peculiar do ex-governador agora já é por demais conhecida. A do alcaide vai começar ainda a ser destampada. Vale sempre dizer que só fizeram o que fizeram porque a bafejar o milagre da transformação esteve sempre ela: uma imprensa frouxa e cúmplice. A promiscuidade foi tão grande que a história é conhecida nos bastidores da imprensa carioca: na intimidade, os dois chegavam a gargalhar ao chamar veículo tão próximo e tão dócil de “Diário Oficial”. Ou seja, eles mesmo riam do fato de ter alguém de cócoras para os próprios. No caso, a imprensa amiga.
Que, num processo criminoso, vendia nas primeiras páginas que, tal como o Atílio da novela, a dupla do barulho transformava tudo em ouro. Um deles, já sabemos, de fato promovia tal milagre. Mas só para as contas dele. Do outro saberemos quando repetir a viagem de Eike, a sem igual rota Nova Iorque/Bangu.
Foi assim que destruíram o Maracanã, sob aplausos de muitos que agora querem mostrar veemência diante do escabroso fato. Foi assim que Paes iniciou um processo criminoso com o carnaval que se avizinha. Por negócios e pelos amigos do rei, mostrava que iria mais longe em entrevistas e declarações.
Escrevi o texto abaixo, que agora republico, em dois de fevereiro de 2012, também às portas da folia. Muitos dos temas foram, são e serão recorrentes em meu trabalho. Seja na parte de opinião ou de reportagem desta trincheirinha. Lembro bem de várias reclamações quando voltava ao tema “Maracanã” naquele momento. Chatice, repetitivo, preso ao passado… O tempo se encarregou de mostrar o que sempre soube: as convicções estão acima de eventuais testes e busca de popularidade. Seja lá o preço que for para pagar. O que importa sempre é dormir em paz, saber que ao menos tentou-se travar o bom combate, claro, aquele que você julga ser. E que entre os pecados, o da repetição é aceitável. O da omissão é crime.
O carnaval, como está aí abaixo, segue sua resistência, apesar dos estragos do prefeitinho, tal como o governador, um Midas ao contrário. A foto que ilustra aqui dá a dimensão do quanto se mercantilizou a festa das ruas. O texto abaixo, de 2012, quando se rascunhava isso, é sobre isso.
O Maracanã, como tão bem definiu o grande repórter Pedro Motta Gueiros, ficou como “a ferida que não fecha”. Ao menos a maldição irá persistir para todo o sempre às gerações e gerações dos que cometeram um pecado tão imenso. Feio desejar isso? Claro que sim. Gostaria de não ter tal sentimento. Mas por hora é só o que tenho para quem fez tal monstruosidade. Que não se arvorem alguns. Não falo em nenhum direito descumprido, como diz o estado democrático de direito. Todo direito de defesa e condições de dignidade no longo cárcere. A maldição para eles se dá até aqui dentro desses limites mas a maior se dará no plano metafísico. Arrastarão correntes como zumbis até o fim de suas existências. E de noite escutarão o grito do Gerdau, aquele histórico geraldino que ecoava atrás do banco: “pra freeeente!”
Que o grito do Gerdau acompanhe essa canalha todas as madrugadas de Bangu e de onde estiverem. Nem todo tesouro amealhado vai valer aquele desassossego na madrugada: “Pra freeeente!”
Os tambores já chamam. É carnaval. Fica aqui republicado aquele grito lá de 2012. Bom carnaval para todos, com imensa gratidão por todo o carinho com essa Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo. Que soe como música para quem de direito, e que entre como zumbido insuportável para quem de direito também: “Pra freeeente!”
Os vendilhões do templo de Momo – como querem acabar com o carnaval carioca
Publicado em 2/3/2012
Os invasores espanhóis, assim como outros colonizadores ao redor do mundo, mantiveram uma prática sórdida para conquistar os novos reinos: o massacre da cultura dos dominados, a humilhação e o desrespeito. A prática deixava eternizada a marca de bárbaros e espécie inferior entre os derrotados.
Cholula, no México, é o símbolo maior dessa prática. No topo da pirâmide asteca, construída ao Deus da Chuva, os espanhóis fizeram questão de erguer uma catedral, mostrando o desprezo que sentiam pela cultura nativa.
Nos tempos atuais, nossos governantes não são muito diferentes. Sérgio Cabral está desde já eternizado na história como o homem que destruiu nossa pirâmide para erguer a catedral que vai de encontro aos interesses dos novos conquistadores, agora revestidos com escudo da Fifa (além de outros conquistadores, claro, não fosse ele tão íntimo de empreiteiros). A pirâmide onde cultuávamos nossos deuses, onde o sagrado e o profano se misturavam na geral e na arquibancada num ritual que desconhecia ricos ou plebeus, dará lugar ao templo da cultura “superior, da ordem” e do que eles consideram moderno. Assim como os colonizadores de outrora, obedecendo a uma mesma lógica: eliminando os bárbaros incultos, desdentados e pobres, seus cantos e símbolos. O novo templo deverá ser asséptico, como mandam os preceitos vindos dos salões europeus.
Agora, com toda sinceridade, me diga: já não vimos esse filme ao longo dos tempos? Mais uma vez a história se repete como farsa. Trágica farsa. No topo de nossa pirâmide erguerão suas catedrais. Durante duas semanas, receberão subservientes os homens da Fifa, mostrando o quão obedientes são. E quando estes forem embora, farão a festa, entregando o templo, privatizado e “higienizado”.
Uma nova operação perversa de massacre da nossa cultura e suas mais caras pirâmides, com seus ritos, fé e devoção está em curso. No lugar de Sérgio Cabral, mas com ele também, o alcaide Eduardo Paes. Sorrateiramente, com pouco alarde, fez algo que ainda é inacreditavelmente pouco falado, mas que pretende mudar a história de um dos nossos outros monumentos e pirâmides: o carnaval carioca. Assim como o outro fez com o Maracanã, o alcaide começa a tentar destruir a festa que provavelmente vai mais fundo em nossa alma. Digo tentar porque, como já disse aqui outras vezes, desconhecem a história dessa gente de São Sebastião, que não se rende e saberá reinventar sua festa, longe dos gulosos tentáculos oficiais.
A operação foi simples e eis aqui o cerne da questão: entregou-se a festa popular, espontânea e nativa para uma gigante marca de cerveja. Gigante mundial. É provável que muitos desavisados ainda não tenham se dado conta do que aconteceu a partir daí, e sigam se perguntando como vai se dando tamanha descaracterização da festa. (Aqui falo obviamente em grosso modo, porque a resistência segue em locais, blocos e esquinas que se negam a entrar no novo templo, mantendo a chama que não se apaga).
A descaracterização e o óbvio gigantismo que se seguiu é fácil de ser explicada: comercializada a rua, vendido o templo de momo, era preciso “bombar”. Era preciso o óbvio: aumentar a escala humana, aumentando o consumoA descaracterização e o óbvio gigantismo que se seguiu é fácil de ser explicada: comercializada a rua, vendido o templo de momo, era preciso “bombar”. Era preciso o óbvio: aumentar a escala humana, aumentando o consumo. A máquina de propaganda entra em ação, todas as mídias, uma imensa e eficaz estrutura de assessoria jorrando em tempo real imagens e textos em todos os meios, locais e mundiais (aqui fala alguém do meio, conhecedor da estrutura de divulgação que se montou, com alguns dos mais brilhantes profissionais de imagem e comunicação do mercado, pagos pela cervejaria).
De ano pra ano desde então, a escala passa a ser alucinante. Nem mesmo o “Cachorro Cansado” de minha infância, que a molecada da rua ia desfilando atrás só pra ir zombando do presidente, o Lobato Cabeçudo, chamando de “Cachorro Mortinho” pra dar conta do tamanho ínfimo daquele bloco de sujos escapa mais. Virou um bloco imenso, já que qualquer bloco virou um bloco imenso, pois para dar vazão a tanta gente, as hordas atraídas pela propaganda, qualquer coisa pulante pelas ruas vira uma multidão. E tome azeitada máquina de propaganda. Nem bem as primeiras batidas do repique soam, e as imagens já correm pelo mundo.
Cínicos, os mesmos vendilhões que entregaram o carnaval para a cervejaria falam no aumento do carnaval de rua do Rio, sem entender a razão… Mais cínicos ainda, chegam ao limite da sordidez ao dizer que “ainda falta educação ao povo”, repetindo o discurso daqueles lá de trás, que erguiam catedrais sobre as pirâmides alheias para mostrar a inferioridade e barbárie dos nativos. Como se fosse uma questão de educação resolver uma equação que não fecha jamais: comercializada e entregue a festa para a cervejaria, ela detém a exclusividade de venda em todos os pontos. E para dar escala ao investimento, espalha milhares de vendedores, não importando nem mesmo se são menores ou coisa que o valha. A outra ponta não fecha, salvo que um dia inventem a cerveja não diurética: com oferta aos borbotões, a cerveja do patrocinador oficial é consumida também aos borbotões por milhares. Que salvo a cidade transformada no maior depósito de banheiros da história da humanidade, obviamente não existirá conta que feche entre a quantidade de cerveja consumida e a vontade de mijar.
Como a escala é incentivada e forjada oficialmente, a solução é óbvia: dizer e propagar a ideia de que o povo não tem educação. Assim falou o governador, o prefeito, o bucha do prefeito, um almofadinha que cuida do carnaval em sua secretaria.
Talvez uma das melhores explicações para o inchaço recente dos blocos e do carnaval de rua carioca tenha vindo do secretário de turismo do Rio, Antônio Pedro Figueira de Mello, que segundo entrevista publicada no Globo de 24/2, “tem a missão de organizar o carnaval”. Pois depois de botarem a culpa na educação do povo para a perversa equação que não se fecha, aquela da imensa escala de oferta da patrocinadora oficial x bexigas humanas, o tal sujeito, num raciocínio tortuoso que nem Odorico Paraguaçu seria capaz, explica o tal inchaço recente: “Os blocos sofreram um inchaço, tivemos mais de quatro milhões nas ruas. Até o “Vem ni mim”, que era pequeno, reuniu 50 mil pessoas. O problema é que ninguém quer ir embora, mesmo depois da passagem dos blocos”.
É preciso reconhecer a genialidade dessa gente! Os camaradas vendem a galinha dos ovos de ouro. Entregam para a cervejaria (adoraria saber mais desse contrato, como isso se deu, a licitação, a concorrência e vou adorar acompanhar os doadores de campanha das próximas eleições…) o carnaval. A máquina entra em ação. A escala atinge proporções colossais. E aí o sujeito se sai com essa, justifica tudo com essa pérola da história do cinismo.
Na mesma entrevista, a resposta mais objetiva é para a pergunta “Alguma chance de o patrocínio da Ambev ser revisto”? Resposta: “Nenhuma chance, cerveja e carnaval tem tudo a ver”!
Mais um símbolo que os novos arquitetos de Cholula vão tentando matar. E para quem ainda defende a aberração que vai sendo cometida com o pobre argumento do turismo, vale sempre a lembrança de que nossa cultura, nossas tradições e rituais serão sempre mais importantes do que os negócios com cervejarias. Como disse o historiador Luiz Antônio Simas, sempre citado aqui e sempre necessário, “a ideia de se transformar o carnaval de rua em uma eterna micareta no balneário dos grandes eventos – e os consequentes dilemas que envolvem as relações entre o poder público e as agremiações carnavalescas – envolve o risco de matar o folião espontâneo, comandante de uma armada de piratas, colombinas, índios, faraós e árabes que vão se juntando sem trajeto definido, horário de partida ou de chegada”.
Mesmo a resistência que já surge aqui e ali tem se mostrado equivocada. E também muitas vezes elitista, desrespeitosa com nossa cultura. Mais do que isso, olhando apenas para o próprio umbigo, ou para a própria portaria do prédio, escolhe por olhar a árvore no lugar da floresta. Como alguns moradores da zona sul, que tem protestado contra os blocos, o xixi de gente mal educada, sempre com o arremate de que “o bairro não comporta isso”, fazendo lembrar relatos de cronistas de outrora, que relatavam que “as elites se entrincheiravam no carnaval, por achar o Zé Pereira neurastizante”.
Então sugerem que se transfiram o carnaval de rua para outro lugar. Sugestões esdrúxulas vão surgindo, como levar todos os blocos para um lugar só, espécie de sambódromo dos blocos, algo como Riocentro, etc. O que, como disse Simas, transformaria em definitivo nosso carnaval em micareta. Não que o pobre prefeitinho provavelmente não se encante com a ideia. Até Preta Gil (!) entrou no calendário da festa, patrocinada, com trio que, imagine, nada lembra nosso carnaval. O primeiro ano do aberrante bloco trouxe embrião do que queriam: um cordão, tal qual na Bahia, com abadás para Vips (!). O grito em São Sebastião contra ecoou tão forte que arquivaram a ideia. Ainda tentarão novamente.
Alguns moradores do Leblon tem sido os mais pródigos em protestos. Claro que não traduzem o espírito de todos no bairro, local histórico de Ruy Castro, João Ubaldo, Apolonio de Carvalho (quer alma mais elevada?) e sim, de Monsueto (precisa dizer mais?) e outras tantas almas de rua, que não apoiariam ideias segregadoras. Um pulinho no magnífico desfile do bloco do Império da Cruzada, único da área que resta fiel as tradições e sem apoios maiores (não apoiariam a gente da Cruzada São Sebastião, né?!) e veriam que o problema não são os blocos, e sim o que fizeram vendendo a festa. Ainda é tempo de verem que o importante é lutar contra essa mercantilização que agigantou e quebrou nossas tradições, e não contra a festa. Para não repetir os erros do passado, quando muitos moradores do Leblon apoiaram o crime bárbaro que se cometeu contra os moradores da favela da Praia do Pinto, (que deu origem a essa mesma Cruzada). Um dos grandes crimes do Brasil no século XX, cometido em nome da urbanização, um Pinheirinho com muito mais gravidade, aplaudido por muitos que provavelmente hoje preferem defender apenas “o nosso bairro” no lugar de defender a tradição e cultura de toda cidade, tradição essa que tentam assassinar, gerando o monstro.
O jogo ficou pe$ado. Já não há mais espaço para ingenuidade, reclamar da portaria, ser bobinho de retuitar a barbaridade do prefeito que humilha sua gente chamando de mal educada sem olhar para o todo. E o todo vai muito além do carnaval de rua do qual estamos falando. O negócio é lucrativo demais para essa gente ter deixado fora de suas garras tanto tempo. Será que alguém não estranhou aquele discurso súbito pela moralidade no desfile das escolas de samba ao fim do carnaval? Prefeito e governador vociferando contra os bicheiros (agora mais enfraquecidos ainda), dizendo que “era preciso profissionalizar”?
Uma rápida leitura dos fatos como um todo vai aclarar:
No dia 21 de fevereiro, o prefeito Eduardo Paes defendeu com veemência e incrível dose de agressividade a profissionalização do carnaval, dando como exemplos opostos São Clemente x Beija-Flor: “Reparem a São Clemente. É um exemplo de como os recursos à disposição das escolas de samba permitem um grande carnaval. Precisa de gestão profissional, precisa de gente séria. Você está vendo esta escola? Entrou um cara, um superprodutor, o Calainho, que está fazendo um carnaval que está deixando a Beija-Flor com vergonha. Então, mostra que dá para fazer muita coisa com aquilo que é disponibilizado às escolas. A gestão profissional é a transparência de recursos que são aplicados de fato no desfile”.
No mesmo dia, o jornal O Dia publicava nota dando conta da relação entre Calainho/prefeito/carnaval:
“Bailes Caros: O patrocínio aos Bailes do Rio custou R$ 2,950 milhões ao carioca. O dinheiro foi pago pela RioTur à L21 Participações, do empresário Luiz Calainho. Os eventos, entre eles o Baile da Cidade e o Grande Baile Gay, são no Jockey Club. Para entrar, o contribuinte paga entre R$ 100 e R$ 500 reais.
Vale ligar as falas, compondo o campo de análise do cenário para entendermos o que vem por aí num carnaval que, anotem, começa nova era nos desfiles, saindo das mãos não gloriosas dos contraventores e pulando para os amigos dos reis Paes, Cabral, (daqui a pouco o Aécio pinta nesse bloco…). Tem dúvida? Feche o ciclo com a entrevista do dia 24 de fevereiro, no Globo, do mesmo Calainho: “O desfile do Rio tem condição de se transformar numa franquia internacional, como é o Cirque du Soleil”.
Jamais iria achar bom que bicheiros, entre eles homens como Capitão Guimarães, que consta da lista de torturadores do “Brasil Nunca Mais” sejam os donos dessa festa. Mas é preciso atenção a essa transferência que se encaminha, o que irão fazer de nossa cultura. Não apenas isso, lembrando o imenso potencial do carnaval como lavanderia de dinheiro para políticos, empresários-laranjas, picaretas em geral, como já foi para bicheiros.
O movimento está em curso. Sorrateiro, com discurso que procura humilhar a cultura que fez “dessa quizomba nossa constituição”. Para enfim transformar, quem diria, (só rindo para não chorar de raiva e incredulidade como alguém pode falar uma coisa assim!), nosso carnaval em “uma franquia internacional, como é o Cirque du Soleil”.
Por sorte, somos de São Sebastião, que sempre olha por nós. Somos uma gente do lugar que se negou a acatar a ordem dos que queriam transformar o Rio na Paris dos trópicos. Por isso seguimos e chegamos até aqui. Se quiserem, batam nosso tambor negro no réveillon, porque nós começamos isso sem apoio oficial, sem “profissionalização”. Se quiser, peça uma brecha na nossa festa no Maraca, nós que inventamos o jogo do jeito que ele ficou. Nós descemos o Estácio, a Praça Onze e a Rio Branco com nossa quizomba certamente não para entregar a um grupo de almofadinhas que sonha com os cifrões ao transformar o carnaval de rua em micareta e os desfiles em franquia do Cirque du Soleil.
Não irão erguer suas podres catedrais em nossas pirâmides. Não passarão.
É uma pena você estar afastado da televisão, ou mesmo do rário, onde suas palavras ecoariam com muito mais intensidade.
Penso que a partir da escolha para a copa do mundo, vc tem a obrigação de fazer as reformas, bom era se, não fossemos candidatos a nada. Mas a imprensa (Verdadeira e não a Oficial do gov. segundo a matéria) tem sua parte também no que hoje se tornou o MARACANÃ, pois lembro que na espoca da demolição do JÚLIO DELAMARE e arredores, foi contra e bateu no governo a tal ponto de recuarem na demolição e mudarem o contrato já assinado, dali pra frente o estádio se tornou inviável, e culminou no que é hoje, com prejuízos ano após ano, de nada adiantou o recuo, pois o complexo que hia ser demolido acabou ficando abandonado durante esse tempo todo e escolas e índios que por ali ficavam tiveram que ser realocados mesmo o complexo ficando em pé, porem vejo que está parte da imprensa errou mas tentando acertar, mas errou; a medida que o principal, a descaracterização do maracanã, já havia acontecido.
Que falta vc faz na televisão. Grande Lúcio de Castro. Vc é fera.