Arquivo Mensal: fevereiro 2020

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Juninho Paulista dribla o código de ética da CBF e se mantém em negócios no futebol sendo coordenador da seleção

Com um drible no Código de Ética da CBF, Juninho Paulista assumiu cargo de alto executivo da entidade sem deixar os negócios pessoais ligados ao futebol para trás.

Valendo-se de uma estratégia para mudar de função no papel, o ex-jogador, atual coordenador da seleção brasileira, não deixou por completo a possibilidade de lucros em duas empresas em que tinha participações, responsáveis pelo gerenciamento do futebol do Ituano FC, que disputa a primeira divisão do campeonato paulista.

Pelo Código de Ética da CBF, o campeão mundial de 2002 teria que deixar qualquer atuação nas empresas, por “constituir situação de conflito de interesse ter participação em direitos de atletas, clubes, empresas e ativos e bens que possam vir a sofrer valorização direta ou indireta pela atuação da respectiva entidade”. O agora cartola arrumou uma forma de driblar esse artigo 13 do código e assim seguir nas duas frentes, tanto na CBF como mantendo os pés nos negócios em um clube que recebe verba da entidade maior do futebol através de premiações e cujos atletas podem se valorizar se convocados para a seleção. Com um ato na Junta Comercial, deixou de constar como sócio para virar “usufrutuário”.

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