General que defende eliminação de pessoas por “intenções hostis” foi executivo da confiança de Nuzman até a prisão do dirigente por corrupção
Rio de Janeiro, 19 de maio de 2010.
Um tiro matou Hélio Riberio, morador das cercanias do Morro do Andaraí. Seu crime: fazia reparos na janela de casa com uma furadeira elétrica. Ao ver a cena, um policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), não teve dúvidas: fuzilou o homem em seus 46 anos de vida.
O batalhão fazia uma operação na favela, em busca de bandidos vindo do Borel, ali perto. O capitão Ivan Blaz, então no comando do BOPE e agora comandante da Polícia Militar do estado, explicou o motivo: “o cidadão apareceu na janela com o equipamento”. Na nota da polícia, a explicação de que Hélio Ribeiro foi confundido com um traficante armado.