Reportagens Destaque

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Ex-sócio de Paulo Guedes em negócio de mineração está em três conselhos remunerados no governo do amigo

Um ex-sócio de Paulo Guedes no ramo da mineração foi nomeado em três vagas diferentes para “conselhos de administração” de instituições estatais desde o início do atual governo. Cargos remunerados. Eudes de Gouveia Varela ocupa o posto de “representante indicado pelo Ministério da Economia” nos conselhos do Banco do Nordeste do Brasil e da EMBRAPA. E na CONAB a indicação consta como do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Engenheiro de formação, se apresenta como “consultor de gerenciamento” em seu currículo. E é na condição de sócio-administrador que aparece no “Centro de Estudos Pesquisas Minerais Capitão Felizardo Ltda (CEP Capitão Felizardo)”, onde teve laços societários com o todo-poderoso ministro da economia de Jair Bolsonaro. A espresa é registrada na base de dados da Receita Federal tendo como fim a “atividade de estudos geológicos”. O sócio de Paulo Guedes aparece em uma citação de colaboração internacional feita pelo Ministério Público da Suíça com a Força Tarefa da Operação Lava Jato. Eudes Varela nega ter conta na Suíça e qualquer relação com envolvidos no escândalo da Petrobras. (Ver outro lado ao fim da reportagem).

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Polícia Reservada da PM-RJ monitorou Glenn Greenwald em evento da ABI e na saída do jornalista

A Polícia Reservada, popularmente conhecida como “P2”, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, acompanhou e monitorou o jornalista Glenn Greenwald no ato realizado ontem, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro do Rio de Janeiro.

Quatro agentes à paisana da Polícia Militar do estado, governado por Wilson Witzel, aliado de Jair Bolsonaro, permaneceram ao longo do evento na parte externa. A reportagem não tem a confirmação de presença de agentes no interior do auditório onde ocorreu a cerimônia, que contou com a presença de representantes de diversos setores da sociedade civil.

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De Deodoro para o Chipre com escala no Planalto: empresa do vencedor da licitação do autódromo tinha conexões com sócios da lavanderia russa de dinheiro

Três meses antes do resultado da licitação, JR Pereira foi recebido pelo governo de Jair Bolsonaro para discutir uma pauta que aparece na agenda como consumada: a “implantação do autódromo em Camboatá”.

É o que mostram os registros da Secretaria Especial de Esportes do dia 27 de fevereiro.

O então titular da pasta, agora parte do Ministério da Cidadania, general Marco Aurélio Costa Vieira, foi o anfitrião da reunião marcada para às 17h30 daquela quarta-feira com o presidente da empresa que viria a ganhar a concorrência no dia 20 de maio.

A demonstração de força do empresário nos bastidores do novo poder executivo não ficou por aí apenas. Duas horas e meia antes, JR Pereira (foto abaixo) tinha sido recebido no Anexo II, ala B, do Palácio do Planalto, pelo vice-presidente da república, general Hamilton Mourão.

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O governador Witzel e as caras ocultas no milionário negócio de reconhecimento facial

Wilson Witzel tem verdadeira obsessão pelas câmeras de reconhecimento facial.
Promessa de campanha para o governo do estado do Rio de Janeiro, o instrumento de combate ao crime vem se multiplicando pelas ruas da capital. Por enquanto, em fase de testes, ainda sem contratação ou licitação. Uma “degustação” oferecida pelos fornecedores. Mas com todos os caminhos indicando já existirem os escolhidos. A tecnologia utilizada, conhecida como “Facewatch”, só não foi suficiente para identificar os rostos que cercam o vultoso negócio a ser feito ao longo dos próximos anos. Quando se cruzam os dados das empresas a serem beneficiadas pelos eventuais contratos, desponta a imagem de um antigo conhecido da política brasileira, correligionário de partido e eminência parda de Witzel: o Pastor Everaldo. Líder da Assembleia de Deus e presidente do Partido Social Cristão (PSC), o mesmo do governador.

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Empresa que comprou imóveis de Flávio Bolsonaro tem histórico de conexões com offshores envolvidas em lavagem de dinheiro

Seguir o dinheiro.

Todos os caminhos indicam que a velha e surrada fórmula é, mais do que nunca, a chave para entender o aumento de patrimônio do senador Flávio Bolsonaro. Um número espetacular: 397,1% em 12 anos, entre os anos de 2006 e 2018. O coração dessa rota parece estar no Panamá, paraíso fiscal com tradição de sediar empresas muitas vezes virtuais. É lá que está sediada, ao menos no papel, a Listel S.A. E com ela as conexões que podem ser peças definitivas.

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FGV faturou R$ 130 milhões com Ministério do Esporte em 5 anos por “consultorias” para Copa do Mundo e Olimpíadas

Foram R$ 130 milhões em cinco anos.

É o valor total dos contratos de “consultoria e assessoria” da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com o Ministério do Esporte (ME) na década dos grandes eventos.

Onipresente em “consultorias, estudos técnicos e assessorias” de todo tipo no Brasil, citada na Operação Lava Jato pela não prestação desses serviços por delator e agora até pelo ex-governador Sérgio Cabral, a FGV levou esse modelo de negócios ao ponto mais alto nos anos que antecederam a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no país. E engordou seus cofres em R$ 130.669.036,00 (cento e trinta milhões, seiscentos e sessenta e nove mil e trinta e seis reais) em quatro convênios com a pasta de esportes, como mostra levantamento da Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo através do Portal da Transparência. Entre dezembro de 2010 e março de 2015.(ver quadro abaixo. Fonte: Portal da Transparência):

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Sobre Stuart Angel, a nota do Flamengo e uma breve história de Elke Maravilha republicada

Stuart Angel foi amarrado a um carro e arrastado pelo pátio da Base Aérea do Galeão, dependência da Aeronáutica. Entre risadas, interrogatório e espancamento, seus algozes, agentes do estado a serviço da ditadura, depois do suplício de arrastá-lo com o veículo, enfiavam a boca do jovem, então com 25 anos, no cano de descarga. A cena foi testemunhada por outros presos de suas celas e fartamente documentada.

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O capitão é herói maior desse país

Toda vez é assim. Nos primeiros acordes, nos primeiros versos…já conheço aquele nó.

Vai do “Brasil, meu nego…”, passa pelo chamado da luta onde a gente se encontra, chega até esse querer pelo país que não tá no retrato.

E vai explodir nos que foram de aço nos anos de chumbo.

O primeiro pensamento tem sempre dono quando chega aí.

Depois vem outros tantos.

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Petraglia: maior defensor da moralização do futebol brasileiro tinha duas empresas para compra e venda de jogadores em paraíso fiscal

A voz mais contundente pela moralização e transparência do futebol brasileiro há quase quatro décadas tinha duas empresas para compra, venda e gestão de carreiras de jogadores em um paraíso fiscal.
Ao mesmo tempo em que repetia na imprensa sua pregação por “limpeza da corrupção e moralidade”, Mário Celso Petraglia abriu no Panamá a “Soccer Development” e ainda a “The Soccer Consulting”, de acordo com os registros obtidos pela reportagem na Junta Comercial daquele país. Procurado pela reportagem, Petraglia negou a existência das empresas e ameaçou processar em caso de publicação. (ver “Outro Lado” ao fim da reportagem). A abertura das empresas, em fevereiro de 2005, é exatamente na época em que o dirigente corria a Europa em busca de parceiros para a implantação de um plano que foi batizado de “Engorda-Jogador”, utilizando o Athetico Paranaense como barriga de aluguel para valorizar atletas e depois negociar. E três semanas antes do anúncio da entrada de US$ 2 milhões anuais por conta de um inédito acordo de “naming rigths” para a Arena da Baixada.

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