Reportagens Destaque

5

25 de junho de 1978: há quarenta anos uma final de Copa era jogada a poucos metros de um campo de concentração

Algemada e sob o olhar de suas companheiras e de seus algozes, Loli cruzou toda a extensão do campo de concentração da ESMA (Escuela Superior de Mecánica de la Armada). Corria o ano de 1978. Quarenta anos completos nesse 2018. Já vai longe no tempo mas quem viveu aquele horror lembra de cada passo.

A cena não poderia ser contada com mais exatidão e uma imensa trágica beleza por uma sobrevivente do genocídio ocorrido na Argentina naqueles anos entre 1976 e 1983, quando a mais sangrenta ditadura deste continente se instalou por lá.

Leia mais ->.
2

A vitória do México e uma lavanderia chamada futebol

Porfirio Diaz foi mais um entre tantos na triste história latinoamericana a notabilizar-se por características que ainda estão por aí: golpista, entreguista e com nojo das camadas mais populares. Mas nem os piores inimigos podem tirar um mérito: ser o autor de uma das mais espetaculares frases a definir seu país: “Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos”.

Foi essa proximidade de um vizinho imperialista e sempre ávido a subjugar que fez o México perder terras e ver esses pedaços de pátria anexados a sete estados: Texas, Novo México, Utah, Arizona, Nevada, Califórnia e Colorado. Por ironia, o tirano americano da vez quer aumentar o muro e sem devolução de terras. E no momento protagoniza uma das mais repugnantes e sórdidas práticas da história, separando pais e filhos de imigrantes. Como mexicanos, entro outros tantos pais e filhos do lado de baixo do Rio Bravo sendo separados em boa parte de terra que já foi deles.

Leia mais ->.
0

Aumenta a conta: não ficou só em R$ 2 milhões. Eletrobras pagou aditivo para seguir sendo mal falada

A Eletrobras subiu o valor da conta que paga para ser mal falada por aí.

Depois de contratar por R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos reais) a RP Brasil Comunicações (do grupo FSB Comunicação, maior assessoria de imprensa do país) para influenciar reportagens e comentários negativos dos “formadores de opinião” sobre a empresa com o intuito de criar um clima favorável a privatização, como mostrou reportagem aqui publicada, a atual diretoria da estatal foi além: pagou mais R$ 1.628.344,00 (um milhão, seiscentos e vinte e oito mil, trezentos e quarenta e quatro reais) por um aditivo de mais oito meses, desembolsando do erário público um total de R$ 3.428.344,00 (três milhões, quatrocentos e vinte e oito mil e trezentos e quarenta e quatro reais). Com um intuito: consolidar uma imagem ruim.

Leia mais ->.
11

Filho e sócio de denunciado na Lava Jato deixou CBF TV em meio ao escândalo de Pasadena e penhora de bens. Braço direito de Ricardo Teixeira também já foi parte da empresa responsável

A maior caixa-preta dentro da concentração do time brasileiro em Sochi tem nome: CBF TV.
Por trás das cinco letras existe um DNA repleto de conexões com alguns dos maiores escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro do Brasil nas últimas décadas. Ligações com personagens que estiveram e estão no olho do furacão desses casos. A Operação Acrônimo cruza o caminho com um dos sócios que passaram pela Mowa Sports, a produtora contratada pela CBF e responsável pelas imagens de bastidores da seleção brasileira. E uma das mais rumorosas fases da Lava Jato tem como protagonista e operador o pai e sócio de um dos fundadores da Mowa Sports.

Leia mais ->.
2

Agência Sportlight republica reportagem de 2016 sobre negócios e ligações da família de FHC

Na última semana foram revelados e-mails entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Marcelo Odebrecht. Na correspondência, FHC era bem objetivo ao sintetizar o tema: “o de sempre”. O “de sempre” em questão era pedido de dinheiro. A revelação já saiu de pauta, não chegou a merecer análise por comentaristas em programas de TV e já morreu como nasceu: em arquivo morto nas prioridades das forças de investigação do país. E da imprensa.

Em abril de 2016, ainda não existia esta Agência Sportlight de Jornalismo Investigativa. Na ocasião, o autor desta reportagem abaixo apurou alguns negócios da família de FHC.

Leia mais ->.
1

O drible de Marun: ministro voou 12 vezes para domicílio em avião da FAB sem ter direito

Carlos Marun era o chefe da tropa de choque de Eduardo Cunha no congresso. No dia 29 de junho de 2016, pegou um avião e saiu da cidade natal, Porto Alegre (RS) e foi até Curitiba (PR). Uma visita afetiva ao amigo preso na capital paranaense. Em “caráter natalino”, segundo o próprio então deputado federal pelo Mato Grosso do Sul. Viagem fraternal feita com uso do dinheiro do contribuinte, contrariando o ato da mesa diretora da Câmara que regula tal situação e afirma que as despesas pagas pela Câmara são aquelas “exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar”. Com a grande repercussão do caso, devolveu os R$ 1.242,62 gastos entre passagem e hospedagem.

Leia mais ->.
0

Falha na inteligência: no auge da crise dos combustíveis que parou o país, general responsável pelo setor estava no Paraguai

No auge da crise dos combustíveis e do movimento que parou o Brasil, não detectados com antecedência pela área de inteligência do governo, o responsável pelo setor estava no Paraguai debatendo outros assuntos.

Ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o general Sergio Etchegoyen é responsável também pela ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), que responde pelo SISBIN (Sistema Brasileiro de Informações). Há exata uma semana, dia 22, terça-feira, o general, homem de confiança do presidente Michel Temer, viajava para Assunção, capital do Paraguai. Enquanto as estradas internas ferviam e o país e dava sinais de paralisação, o cabeça da inteligência brasileira discutia a segurança das fronteiras.

Leia mais ->.
1

Farra do combustível: na semana da pior pane seca do país, autoridades usaram aviões da FAB para 54 viagens

Em terra, um país com pane seca.
Nos céus, autoridades queimando querosene e o dinheiro do contribuinte em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Longe dos aeroportos com voos suspensos, hospitais com fornecimento interrompido, pessoas e animais morrendo e o caos geral. Na semana em que o Brasil parou por falta de combustível, diversos ministros das mais variadas pastas, a presidenta do Supremo Tribunal Federal e o presidente do Banco Central cruzaram os céus nas asas da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram 54 viagens entre o domingo do início da greve, 20 de maio e o dia 27.

Leia mais ->.
1

Exclusivo: como a organização criminosa de Cabral reproduziu esquema do Rio em Minas amparada na lei criada por Aécio

Palácio da Liberdade, Belo Horizonte, 16 de dezembro de 2003.
Em ritmo alucinante e com celeridade máxima, menos de um ano depois da posse como o 36º governador de Minas Gerais (1°/1/2003), transforma em lei o símbolo maior de sua promessa de campanha de um choque de gestão e modernidade. É a Lei Estadual nº 14.868, estabelecendo e normatizando as Parcerias Público-Privadas (PPPs), a cereja do bolo do que estabeleceu como a causa da gestão: a reforma administrativa.

Leia mais ->.
2

Encontro marcado na Lava Jato: contrato entre Banco do Brasil e CBV aumentou 134,5% nas gestões de Bendine e Ary Graça. Gastos sem justificativa marcaram o acordo

É um encontro marcado dentro da Lava Jato.

Cumprindo pena de 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro desde 7 de março, Aldemir Bendine ainda deve prestar contas sobre um dos mais volumosos negócios de sua gestão no Banco do Brasil (BB): o milionário aumento de valor dos acordos da instituição durante sua presidência com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), então sob o comando de Ary Graça, período em que a entidade esportiva esteve envolvida em uma série de denúncias relativas exatamente aos contratos com o BB.

Os números impressionam: sem gastos maiores ou investimentos a justificar, os contratos entre CBV e BB tiveram o valor aumentado em mais do que o dobro na primeira renovação da gestão de Aldemir Bendine no banco em relação a gestão anterior. Exatos 134,5 % de aumento.

Leia mais ->.