Reportagens Destaque

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Seguindo o dinheiro: offshore de Dimas Toledo, apontado como operador de Aécio, tem entre os sócios instituição financeira com base no Rio

O caminho do dinheiro.
É o que pode estar desenhado através da relação dos sócios de Dimas Toledo na offshore Opala Work Invest aberta no Panamá, revelada ontem, em reportagem da Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo. As pegadas deixadas nos registros da junta comercial daquele país apontam como parceiro na empreitada uma instituição financeira suíça com um braço brasileiro. Uma trilha aberta que pode ter pegadas definitivas para o conhecimento de como alguns brasileiros botaram capital para fora do país.
Apontado como operador de Aécio Neves em delações da Lava Jato, o ex-diretor de Furnas abriu uma empresa no Panamá em 2015, já com a operação em pleno andamento pelo segundo ano. Ocupando o lugar de presidente da Opala Work Invest. Com dois sócios além da própria mulher, Maria Isabel Martins Toledo: a Gestion Holdings LTD, com endereço nas Ilhas Virgens Britânicas e a Optimus Family and Wealth Management AG, cujo endereço na junta panamenha é em Zurique, Suíça.

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Exclusivo: Apontado como operador de Aécio em Furnas, Dimas Toledo abriu offshore no Panamá com a Lava Jato já em andamento

Dimas Toledo abriu uma offshore no paraíso fiscal do Panamá em pleno curso da Lava Jato.

É o que mostram os documentos da Junta Comercial daquele país obtidos pela Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo. A Opala Work Invest foi aberta em 29 de janeiro de 2015, já no segundo ano da operação. Em uma atualização realizada na instituição panamenha dois meses depois, em 23 de março, Maria Isabel Martins Toledo, mulher de Dimas, aparece também como sócia. A empresa foi encerrada em 30 de novembro de 2016.

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Sérgio Cabral e a farsa que destruiu o Maracanã: nunca houve a exigência da Fifa usada como justificativa

Com a cara mais lavada do mundo, o ex-governador Sérgio Cabral virou-se para o juiz Marcelo Bretas e afirmou desafiadoramente:

“Nunca houve propina. Nunca houve 5%. Que 5% é esse? Que história é essa de que esses 5% era algo que vigia no governo? Que maluquice é essa?

Foi no dia 10 de julho de 2017, na audiência da Operação Mascate.

Nem o maior ator de todos os tempos seria capaz de tamanha eloquência, veemência e capacidade de expressão impassível ao expressar algo que sabe ser uma imensa farsa mas com tamanha desfaçatez. Algo muito próximo a uma psicopatia, uma mitomania.

Pois foi assim, com essa mesma ausência de emoções e verdade, somadas a cumplicidade da imensa maioria de uma quase totalidade do conjunto da imprensa amorfo e cúmplice, que durante anos Cabral repetiu a mais cara mentira da história do Rio de Janeiro, a que custou a destruição de tão caro e querido monumento do carioca e do mundo.

Foi por esses mesmos 5% que o ser capaz da psicopatia de mentir diante de milhões sem mudar a expressão cobrou para que o Maracanã fosse destruído.

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“Futebol, do sonho à realidade”. Uma revolução pioneira no jornalismo investigativo esportivo brasileiro

O advogado John Milton foi apenas mais um brilhante papel na carreira de Al Pacino.

E é encarnando o próprio coisa ruim do título de “Advogado do Diabo” que solta a inesquecível frase: “a vaidade é, definitivamente, meu pecado predileto”.

Uma atuação impecável. Não sei onde o protagonista fez o tal “laboratório”, aquela fase onde o ator mergulha no universo do personagem.

Se optou por um lugar onde grassa a vaidade, não teria dúvidas em arriscar: uma redação.

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DOSSIÊ RENCA (2): Documentos mostram ação de ministro a favor de mineradora estrangeira na Floresta do Jamanxim

Toronto (Canadá), 4 de março de 2017.
A milhares de quilômetros do Brasil, o futuro da Floresta Nacional de Jamanxin, Unidade de Conservação de Uso Sustentável (UCUS) que mais sofre desmatamento na Amazônia está sendo decidido em uma reunião.
De um lado, o CEO de uma gigante empresa mineradora transnacional e suas queixas e reivindicações.
Do outro, mas não necessariamente oposto, um ministro de estado do Brasil e uma explícita docilidade em acatar essas demandas.

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O incrível não é o roubo do caminhão. O escândalo é que na favela da Pedreira a expectativa de vida é igual a do Haiti.

A imagem rasgou a tela. A voz do apresentador e a narração mais ainda.

Eram as primeiras horas da sexta-feira, 8 de dezembro.

A edição do Bom Dia Rio corria sonolenta como é natural ao horário. De repente, uma virada. Um incrível flagrante: um roubo de carga em um caminhão ao vivo. Para completar, a 500 metros de uma blitz de soldados da Força Nacional.

Na favela da Pedreira, no chamado Complexo da Pedreira, em Costa Barros, zona norte do Rio, formado pelas favelas da Pedreira, Lagartixa, Quitanda, Final Feliz, Terrinha e algumas outras pequenas comunidades.

Sequestrado, o caminhão encostou na favela e foi descarregado, sob a vigilância de traficantes armados com fuzil.

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DOSSIÊ RENCA (1): Relatório que embasou MP de extinção foi feito por servidora nomeada poucos dias antes. Ministro anunciou primeiro para investidores estrangeiros

Um mês. Foi o tempo necessário para que uma servidora nomeada por representante da “Bancada da Mineração” para o Ministério das Minas e Energia (MME) no dia 25 de outubro de 2016 finalizasse um relatório técnico que embasou a decisão da extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (RENCA).

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De Giba a Paolo Guerrero: uma viagem através do tempo em 14 anos de nossa imprensa e algumas breves memórias

“Ah, memória, inimiga mortal do meu repouso”!

Valhei-me Miguel de Cervantes. Nesse exato momento, tuas palavras soam como bate-estaca em minha cabeça. Lembranças são assim, puxa-se a primeira e as demais vão desaguando feito cachoeira. E quanto mais o tempo anda em nossas vidas, mais forte vem essas águas.

O gatilho pode ser a coisa mais banal. É como aquela brincadeira de falar uma palavra e o outro dá sequência ao jogo com outra que imagina se relacionar com aquela. Sabe lá como termina. Começa com “bola” e pode acabar com “física quântica”. Ou vice-versa.

Foi assim desde que saíram as primeiras notícias do doping de Paolo Guerrero. Um turbilhão de memória se ativou.

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Agência Sportlight recebe menção pelo “Dossiê Rio-2016” no “Premio Latinoamericano de Periodismo de Investigación”

Antes mesmo de completar um ano de vida, a Agência Sportlight de Jornalimo Investigativo já cruza as fronteiras do Brasil com uma importante distinção internacional. O “Dossiê Rio-2016”, série de reportagens sobre as Olimpíadas, recebeu “Menção Honrosa” no “Premio Latinoamericano de Periodismo de Investigación”, um dos principais do continente.

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