Reportagens Destaque

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As aventuras de um cadeeiro: sob o comando de Cabral, “La Catedral” de Benfica promete ser um dos “points” do verão carioca

Eram animados os dias em La Catedral.

A menos de uma hora de Medellín, com vista privilegiada das montanhas colombianas e muito conforto.

Tinha sala de lazer, jogos, de TV e até sauna.

Foi o símbolo maior de um estado de cócoras para um criminoso.

Pablo Escobar recebia amigos, comparsas, prostitutas, jogadores de futebol, familiares na hora em que queria e todas as mordomias possíveis naqueles dias de junho de 1991.

Desaforo dos desaforos, mandara construir a própria prisão para enfim “aceitar” ser preso pelo estado. Deu as cartas até na hora da rendição. Até a fuga um ano depois, em julho de 1992.

A Cadeia Pública José Frederico Marques, mais conhecida como “Benfica”, por estar no bairro do mesmo nome, não chega a ser uma La Catedral. É lá que Sergio Cabral está preso, depois de breve estadia em Bangu 8, entre 17 de novembro de 2016 até 28 de maio último, quando o ex-governador chegou a nova morada onde é hóspede do estado que comandou por 8 anos e que saqueou impiedosamente.

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Agência onde a filha de Nuzman trabalhou obteve R$ 12 milhões em contrato com o Comitê Rio-2016

Doze milhões em apenas um contrato. É o preço pago pelo Comitê Rio-2016 para a agência de marketing onde trabalhou a filha de Carlos Arthur Nuzman, presidente do órgão.

O acordo entre o comitê e a Rio 360 Comunicação, de José Victor Oliva (na foto acima com Carlos Arthur Nuzman), é de 14 de dezembro de 2015. Larissa Nuzman começou a trabalhar na empresa em novembro de 2014, de acordo com o que está nas redes sociais da Rio 360 e da própria gerente de novos negócios. Segundo a rede da própria Larissa, ela teria deixado o emprego em junho de 2015, seis meses antes da assinatura.

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Exclusivo: o “acordo gratuito” entre Nuzman, Eduardo Paes e uma empresa privada que valeu R$ 200 milhões e 23 contratos

Foi um negócio da China. Ou do Brasil. Mais ainda: do Brasil Olímpico, que reinventou e redimensionou todo e qualquer conceito de “negócio da China”. Para alguns.

No dia 11 de maio de 2016, Eduardo Paes entregou o Pavilhão 6 do Riocentro, palco do boxe nas Olimpíadas e do vôlei sentado na Paraolimpíadas. Com pompa. Ao lado de Carlos Arthur Nuzman e Arthur Repsold, sócio e mandatário da GL Events no Brasil. (na foto acima, Paes, Nuzman e o empresário no dia da entrega do pavilhão).

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Denúncia do MPF contra Nuzman dificulta eventual estratégia de defesa baseada em “corrupção privada”

Seria cômico não fosse trágico e retrato cruel de impunidade no andar de cima. Até aqui, todos os passos dos advogados de Carlos Arthur Nuzman anunciavam como linha de defesa a inimputabilidade dos fatos que pesam contra o cliente por caracterizarem “corrupção privada” e portanto não serem crime previsto na legislação brasileira. No entanto, a denúncia da Força Tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal-RJ (MPF-RJ) apresentada hoje, caso venha a prosperar e depois julgada procedente, tem dois pontos demolidores contra tal estratégia: o enquadramento do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Rio-2016 (assim como Leonardo Gryner) na “condição de servidor público por equiparação” e ainda um outro aspecto salientado na peça de acusação: “a conduta de solicitar, aceitar promessa e receber vantagem indevida para outrem”.

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Denúncia do MPF revela o operador do esquema: Nuzman usou mesmo doleiro de Ricardo Teixeira para pagar Lamine Diack

Acabou o mistério. Nuzman usou o mesmo doleiro que Ricardo Teixeira usava para efetuar os pagamentos a Lamine Diack referentes as compras dos votos que garantiram o Rio como sede das Olimpíadas de 2016. É o que está na denúncia apresentada hoje pelo Ministério Público Federal contra Sérgio Cabral, Carlos Arthur Nuzman e Leonardo Gryner e ainda incluem Lamine Diack e Papa Diack.

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Uso de verba pública equipara Nuzman a servidor e afasta caráter de “corrupção privada”. Jurisprudência muda esporte do país

Uma revolução nos mecanismos de controle e punição de malfeitos das entidades esportivas pode estar nascendo na nova denúncia, publicada na manhã de hoje pelo Ministério Público Federal-RJ contra Carlos Arthur Nuzman e Leonardo Gryner, dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB e Comitê Rio-2016. Amparada na ampla demonstração de uso de recursos públicos, a peça afirma que o caso não pode ser enquadrado como “corrupção privada”. Uma jurisprudência que pode mudar o esporte brasileiro.

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Adriano Imperador, Eduardo Galeano e uma imprensa que não olha o próprio rabo

No último dia 12 de setembro, o empresário português Nuno Vasconcellos foi condenado a um ano e quatro meses de detenção. Por um episódio de três anos antes, no dia 6 de fevereiro de 2014, de acordo com boletim de ocorrência no 11º Distrito Policial, Santo Amaro, zona sul de São Paulo.

De acordo com o registro, Nuno Vasconcellos deu pontapé na coxa direita da sua mulher, Daniela Rodrigues Moreira. Em seguida, um soco em seu rosto, fazendo com que ela batesse a cabeça na parede, causando uma lesão na testa. E depois outro soco, desta vez nas costas, caindo no chão. A condenação do empresário, milionário, branco, 53 anos e capaz de pagar os melhores advogados, é em regime aberto.

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Série de reportagens sobre uso de verba pública na Confederação de Basquete é premiada

Começou com pedido 99908000047201510 na Lei de Acesso à Informação (LAI) feito junto a Eletrobras. Era o ano de 2015.
“Solicito as prestações de contas e relatórios da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) enviados para a Eletrobrás dos anos de 2009 até 2013”.
Terminou (ou não) na noite de ontem, no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a conquista do Prêmio Petrobras de Jornalismo.

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