Tag: Ary Graça

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“Ação entre amigos”: Saquarema gastou R$ 8 milhões na compra do terreno de CT e entregou para CBV. Empreiteira abriu 5 offhores no período da obra

Começou como uma parceria. Com o tempo, mostrou-se uma ação entre amigos usando dinheiro público. Exatas duas décadas depois, esse casamento agora é chamado de “organização criminosa”. Um olhar sobre os vinte anos que marcam a relação entre Ary Graça, então presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e Antônio Peres Alves, prefeito de Saquarema na ocasião, é uma viagem de milhões em dinheiro público empregados, denúncias de fraudes e uma empreiteira vencedora de licitação que abriu 5 empresas offshores em período paralelo ao da obra do centro de treinamento na cidade, como mostram os documentos obtidos pela Agência Sportlight de Jornalismo através de Lei da Acesso à Informação junto a Caixa Econômica Federal (CEF) e a cartórios, além de consultas ao diário oficial de Saquarema. Para os cofres públicos, o Centro de Treinamento custou pelo menos R$ 25 milhões: R$ 8 milhões gastos pela prefeitura de Saquarema para comprar o terreno concedido para a CBV e mais R$ 17 milhões (ambos em valores atuais) da verba financiada pelo ministério do esporte para a construção e reforma.

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Funcionário concorria contra a própria empresa em licitação da CBV

O “Relatório de Inteligência Financeira (RIF)-15458” do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ilumina o caminho que o dinheiro percorria depois de deixar as fontes públicas (Banco do Brasil e Ministério do Esporte), passar pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e chegar até a S4G, empresa de Fábio Azevedo, braço direito de Ary Graça. E revela personagens com multifunções nessa teia. Como Jorge Roberto Miranda, da SMiranda Eventos e suas diferentes vidas, vividas ao mesmo tempo.

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Exclusivo: Dinheiro público entrava na CBV, ia até empresa de braço direito e era sacado em espécie ou “transferências sem justificativa”

O modus operandi por trás do caminho de dinheiro público recebido pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) na gestão de Ary Graça, patrocinada pelo Banco do Brasil e também beneficiária de milhões em convênios com o Ministério do Esporte. Como escoava depois de sair da CBV e ir para a S4G, empresa do braço direito do dirigente e para quem ia. É o que está no “Relatório de Inteligência Financeira” (RIF), feito pelo COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão da Receita Federal. O Raio-X aponta para vultosos e seguidos saques em espécie, além de transferências para terceiros sem justificativa. Que eram empresas de parentes e pessoas ligadas a entidade. Entre outros “indícios de atipicidade nas transações”.

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