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Anatomia da corrupção: os atos e discursos do governo para viabilizar e legalizar a Covaxin

Na melhor das hipóteses para o palácio do planalto, Jair Bolsonaro sempre teve absoluto conhecimento do esquema de corrupção envolvendo a compra de vacinas Covaxin por parte de seu governo e a intermediária Precisa Medicamentos. E mesmo após o encontro do dia 20 de março com os Luís Ricardo e Luiz Miranda, servidor no ministério da saúde e deputado federal (DEM-DF) respectivamente, quando os dois estiveram no Palácio da Alvorada e apresentaram em detalhes documentados o crime que estava se cometendo em plena pandemia com dinheiro público, nada aconteceu.

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“Ação entre amigos”: Saquarema gastou R$ 8 milhões na compra do terreno de CT e entregou para CBV. Empreiteira abriu 5 offhores no período da obra

Começou como uma parceria. Com o tempo, mostrou-se uma ação entre amigos usando dinheiro público. Exatas duas décadas depois, esse casamento agora é chamado de “organização criminosa”. Um olhar sobre os vinte anos que marcam a relação entre Ary Graça, então presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e Antônio Peres Alves, prefeito de Saquarema na ocasião, é uma viagem de milhões em dinheiro público empregados, denúncias de fraudes e uma empreiteira vencedora de licitação que abriu 5 empresas offshores em período paralelo ao da obra do centro de treinamento na cidade, como mostram os documentos obtidos pela Agência Sportlight de Jornalismo através de Lei da Acesso à Informação junto a Caixa Econômica Federal (CEF) e a cartórios, além de consultas ao diário oficial de Saquarema. Para os cofres públicos, o Centro de Treinamento custou pelo menos R$ 25 milhões: R$ 8 milhões gastos pela prefeitura de Saquarema para comprar o terreno concedido para a CBV e mais R$ 17 milhões (ambos em valores atuais) da verba financiada pelo ministério do esporte para a construção e reforma.

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Tudo por dinheiro: time de Beckham une herdeiro de financiador de terrorismo e parceiros de ditadores

Jorge Mas Canosa fez do ódio um poderoso e milionário ganha-pão.
Muito mais do que isso: canalizou tal sentimento para se tornar um arrecadador e financiador do terrorismo. E se transformar em um milionário.
Cinco décadas depois, seu filho, Jorge Mas Canosa Jr, usa parte da herança construída à custa de muito sangue alheio e ações criminosas na propriedade de um time de futebol.
Em sociedade com a mais midiática celebridade da bola, aquele que transformou a carreira de jogador em astro do pop: David Beckham.

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Passagem de Pazuello no ministério começou com mentira olímpica de Bolsonaro e acabou como tragédia humanitária

Começou com uma mentira.

Terminou como uma tragédia humanitária.

Apresentado por Jair Bolsonaro como peça fundamental para a realização das olimpíadas do Rio em 2016, embora seu nome não fosse sequer conhecido por envolvidos na organização dos jogos ouvidos por esta reportagem, o general Eduardo Pazuello deixou o ministério da saúde dez meses depois de assumir. E com 269.209 mil mortes na pandemia durante sua gestão, entre o dia da nomeação e a saída:

Entrada: 16 de maio de 2020 – 14.817 mortos na pandemia no Brasil até esse dia.
Saída: 23 de março de 2021- 298.843 mortos

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Relatos sobre o melhor emprego do mundo: a doce vida do General Heleno nos 6 anos como diretor do COB

R$ 58.581,00. Por extenso: cinquenta e oito mil, quinhentos e oitenta e um reais.

Era o salário do general Heleno no Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em outubro de 2017, mês de seu último contracheque. Corrigidos, são nada modestos atuais R$ 86.791,03 (IGP-M). A maior parte vinda de dinheiro público.

O nome do cargo era pomposo: “diretor de comunicação e educação corporativa do COB”.

No entanto, os relatos colhidos pela reportagem sobre sua verdadeira atuação e função no comitê onde estava tão próximo a Carlos Arthur Nuzman, que depois viria a ser preso por escândalos na Rio 2016, não condizem em nada com a solenidade do título e estão em total desencontro com o protagonismo que o cargo traduz.

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Nepotismo e ligações perigosas: braço direito do general Pazuello fez do seu gabinete parlamentar a casa da sogra

A casa da sogra.
E da esposa também.
Uma festa.
E um manual de práticas não recomendáveis.
Tinha a sogra e a esposa. E muito mais:
Família da cônjuge,  pessoas próximas e com algum vínculo comercial, e alguns outros que viriam a ficar conhecidos por envolvimento em grandes escândalos. E ainda parentes próximos de políticos de fama pode-se dizer…controversa.
Assim era formado o gabinete parlamentar de Aírton Antônio Soligo, o Aírton Cascavel, o homem de confiança, braço direito e todo poderoso do general Pazuello no ministério da saúde, onde é assessor especial e dá as cartas, com voz nas principais decisões, além de articulador da campanha de vacinação contra a Covid-19.

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General Pazuello oficializou entrada como sócio em empresa de navegação na véspera da nomeação como ministro

Eduardo Pazuello oficializou sua participação em uma empresa no dia 15 de maio de 2020, véspera de ser anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro como ministro interino da pasta. Desde 22 de abril era secretário-executivo e número 2 de Nelson Teich. No dia 15 de maio, a junta comercial do Amazonas confirmou o processo de registro de entrada do militar com 25% da sociedade “J A Leite Navegação ltda”, de transporte marítimo e construção de embarcações. No dia 16 ele foi anunciado. A companhia, fruto de espólio do pai (falecido em 2018) do general, tem como demais sócios os próprios parentes.

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