Arquivo Mensal: maio 2018

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Falha na inteligência: no auge da crise dos combustíveis que parou o país, general responsável pelo setor estava no Paraguai

No auge da crise dos combustíveis e do movimento que parou o Brasil, não detectados com antecedência pela área de inteligência do governo, o responsável pelo setor estava no Paraguai debatendo outros assuntos.

Ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o general Sergio Etchegoyen é responsável também pela ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), que responde pelo SISBIN (Sistema Brasileiro de Informações). Há exata uma semana, dia 22, terça-feira, o general, homem de confiança do presidente Michel Temer, viajava para Assunção, capital do Paraguai. Enquanto as estradas internas ferviam e o país e dava sinais de paralisação, o cabeça da inteligência brasileira discutia a segurança das fronteiras.

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Farra do combustível: na semana da pior pane seca do país, autoridades usaram aviões da FAB para 54 viagens

Em terra, um país com pane seca.
Nos céus, autoridades queimando querosene e o dinheiro do contribuinte em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Longe dos aeroportos com voos suspensos, hospitais com fornecimento interrompido, pessoas e animais morrendo e o caos geral. Na semana em que o Brasil parou por falta de combustível, diversos ministros das mais variadas pastas, a presidenta do Supremo Tribunal Federal e o presidente do Banco Central cruzaram os céus nas asas da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram 54 viagens entre o domingo do início da greve, 20 de maio e o dia 27.

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Exclusivo: como a organização criminosa de Cabral reproduziu esquema do Rio em Minas amparada na lei criada por Aécio

Palácio da Liberdade, Belo Horizonte, 16 de dezembro de 2003.
Em ritmo alucinante e com celeridade máxima, menos de um ano depois da posse como o 36º governador de Minas Gerais (1°/1/2003), transforma em lei o símbolo maior de sua promessa de campanha de um choque de gestão e modernidade. É a Lei Estadual nº 14.868, estabelecendo e normatizando as Parcerias Público-Privadas (PPPs), a cereja do bolo do que estabeleceu como a causa da gestão: a reforma administrativa.

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Encontro marcado na Lava Jato: contrato entre Banco do Brasil e CBV aumentou 134,5% nas gestões de Bendine e Ary Graça. Gastos sem justificativa marcaram o acordo

É um encontro marcado dentro da Lava Jato.

Cumprindo pena de 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro desde 7 de março, Aldemir Bendine ainda deve prestar contas sobre um dos mais volumosos negócios de sua gestão no Banco do Brasil (BB): o milionário aumento de valor dos acordos da instituição durante sua presidência com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), então sob o comando de Ary Graça, período em que a entidade esportiva esteve envolvida em uma série de denúncias relativas exatamente aos contratos com o BB.

Os números impressionam: sem gastos maiores ou investimentos a justificar, os contratos entre CBV e BB tiveram o valor aumentado em mais do que o dobro na primeira renovação da gestão de Aldemir Bendine no banco em relação a gestão anterior. Exatos 134,5 % de aumento.

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Amigos do Rei (parte 3) – “Organização criminosa”: saiba o que dizem inquéritos sobre o Porto de Santos arquivados há décadas. E o poder de um “personagem oculto”

É num arquivo morto na 5ª Delegacia Seccional Leste da Capital, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, que há mais de uma década repousam segredos capazes de abalar a república. Uma trama de poder, golpes, guerras entre acionistas, falsificação de documentos, medo, silêncio da imprensa, um doleiro misterioso, lavagem de dinheiro, denúncias arquivadas e leis desrespeitadas. Um roteiro digno de estar em uma série da Netflix. Mas é vida real. Brasil. E nunca foi contado. Ao longo de todos esses anos tais segredos esbarraram em personagens poderosos para que não viessem à tona.

O cenário é o Porto de Santos.

O personagem oculto que paira sobre todas as ações se chama Michel Temer. Sobre quem, ouvindo distintas fontes ligadas ao terminal santista, a reportagem ouviu a seguinte sentença: “Não há nada do Porto de Santos que pode ser mexido sem que Temer não tenha influência ou poder de decisão. Qualquer questão, mínima que seja, tem a anuência dele”.

E o inquério policial que retrata o modus operandi de uma organicação criminosa tem número: 050.02.004472-0.

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