Arquivo Mensal: maio 2020

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Advogado da família Bolsonaro envolvido em “rachadinha” tem nomeação na guarda municipal de Areal (RJ) e cargo de assessor na Alerj ao mesmo tempo

Sociedade em loja de chocolate, exercício da advocacia e nomeações para cargos públicos ocupados simultaneamente, tais como guarda municipal em Areal (interior do Rio de Janeiro) e assistente parlamentar na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

É tudo ao mesmo tempo agora.

Assim podem ser definidas as atividades daquele que certamente irá ocupar boas páginas do noticiário nos próximos meses.

Um nome recorrente e conhecido nas conversas de bastidores da política e desconhecido do grande público: assim era Victor Granado Alves até aqui.
Discreto, misterioso e agindo longe dos holofotes.

Até o furacão “Paulo Marinho” soprar tal nome em entrevista para a jornalista Mônica Bergamo na Folha de São Paulo do último dia 17.

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General Pazuello alegou “uso não comercial” em vantajoso contrato com Infraero de empresa que faturava R$ 6 mil por aluno de paraquedismo

Foram 13 anos nas nuvens. Céu perfeito para os negócios.

Com aluguel irrisório, o general Eduardo Pazuello, homem de confiança e muito próximo ao presidente da República e agora ministro da saúde interino, manteve o “Clube Barra Jumping Paraquedismo” usufruindo das instalações do Aeroporto de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, entre 1997 e 2010. Sob a fachada de “não realizar atividade comercial” e enquadrado como “entidade aerodesportiva”. No entanto, a reportagem encontrou inúmeros registros de bons lucros ao longo dessa quase década e meia.

Sem licitação e pagamento praticamente simbólico, o militar celebrou o primeiro contrato de concessão de uso do local com a Infraero, empresa pública, (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) em 1º de setembro de 1997. Sem qualquer obrigação de investimento. Na Receita Federal, a empresa aparece como aberta três meses antes da assinatura, em 26 de junho de 1997.
Além de desobrigar qualquer inversão de capital, o contrato continha os seguintes pontos: dispensa de licitação, duração de 12 meses e um valor mensal fixo muito abaixo do mercado, estabelecido então em R$300,00 (trezentos reais) de então, equivalentes a R$1.640,15 (mil seiscentos e quarenta reais e quinze centavos de hoje, corrigidos pelo IGP-M). O preço da venda de dois saltos duplos, como está descrito mais abaixo.

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Ação nos EUA cita XP Inventimentos por “violações da lei de valores mobiliários” e “omissões”

Uma ação coletiva ajuizada nos Estados Unidos está no caminho da XP Investimentos.

Com entrada no último dia 20 de março na “Corte do Distrito Leste de Nova Iorque”, sob o número 1:2020cv01502, o processo tem como ponto de partida uma prática comum naquele país: um escritório de advocacia garimpa no mercado financeiro eventuais e supostas irregularidades de empresas integrantes da bolsa.

Pelo menos dois conhecidos nomes do mundo jurídico americano lançaram anúncios prospectando interessados na causa, buscando quem se sentisse prejudicado por ter adquirido papéis da XP. A ação citada e o documento público desta reportagem é do Rosen Law Firm, com sede também em Nova Iorque.

Com base em relatórios do Winkler Group, grupo de investimentos e consultoria, o escritório de advocacia prospectou investidores que compraram ações na XP nos Estados Unidos.
No caso em questão, a conhecida financeira brasileira é acusada de “violações da lei de valores mobiliários”.

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Exclusivo: Bolsonaro bateu recorde em nota fiscal de gasolina um mês após eleição de 2006 e teve reembolso parlamentar negado

oi um recorde.
No mês seguinte as eleições de 2006, o então deputado federal Jair Bolsonaro apresentou uma nota fiscal com o valor aproximado a atuais R$ 16 mil para reembolso da cota parlamentar de uma compra de gasolina.

O comprovante é de 27 de novembro de 2006, e o pleito tinha sido em outubro, com primeiro turno foi no dia 1º e o segundo no 29.

No valor exato de R$ 7.075,63, que corrigidos pelo IGP-M são R$ 15.875,21 atualizados.

A nota é do Posto Pombal, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro e registra a aquisição de 2.831,38 litros de gasolina. No entanto, a maior parte do valor da nota foi recusada pela “Coordenação de Gestão da Cota Parlamentar” da Câmara, que determinou a glosa de R$ 6.809,17 do total dos R$ 7.075,63 e reembolsou somente R$ 266,46, como está nos documentos obtidos pela reportagem através da “Lei de Acesso à Informação da Câmara dos Deputados”.

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