Arquivo Mensal: outubro 2020

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Escândalo bilionário do governo Bolsonaro segue impune

“Acabei com a Lava Jato porque
não tem mais corrupção no governo”.
No alto do palanque onde está
desde o primeiro dia no Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro fingiu, na última quarta-feira
(7/10), ignorar seu histórico de pequenos expedientes como legítimo representante
do baixo clero aplicando em notas de gasolina superfaturadas, rachadinhas
familiares, Queiroz, os anos em ombro a ombro partidário com Maluf. Esqueceu
ainda a companhia do “Centrão”, pilar do mandato. E jogou para baixo do tapete
um escândalo de mais de R$ 3 bilhões em transações jamais explicadas pelo
Ministério da Educação (MEC), que, não fosse a Controladoria Geral da União
(CGU), passaria ao largo da pátria-mãe tão distraída: até aqui, ninguém foi
punido. E o responsável foi promovido pelo presidente. A reportagem enviou
questão ao MEC sobre a existência de apuração e responsabilização dos autores.
A resposta (ver íntegra ao fim em “outro lado”) ignorou o teor da pergunta e
não respondeu sobre punição aos responsáveis pela frade que estava em curso.

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Imóveis no exterior, apartamento pago em espécie e a Jabulani: o que as declarações de renda de Crivella e Paes ao TSE não mostram

Vidas franciscanas. Próximas ao voto de pobreza.
É o que está nas declarações de renda dos dois favoritos nas eleições para prefeito do Rio de Janeiro apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois de décadas de vidas públicas, ambos citados na justiça em denúncias de corrupção, surgem desprovidos de maiores bens materiais. Marcelo Crivella, atual prefeito, declara um único imóvel. Eduardo Paes, alcaide da cidade por dois mandatos (2009 a 2016), consta nos papeis não tendo imóvel próprio.

De acordo com o que foi apresentado ao TSE, em todos esses anos, entre mandatos e atividade de pastor evangélico, Crivella não juntou mais do que R$ 30.839,27 (trinta mil, oitocentos e trinta e nove reais e vinte e sete centavos), somando uma conta corrente e uma aplicação de renda fixa no Banco do Brasil. E um único imóvel. No valor de R$ 634.795,00 (seiscentos e trinta e quatro mil, setecentos e noventa e cinco reais).

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