Escândalo bilionário do governo Bolsonaro segue impune
“Acabei com a Lava Jato porque
não tem mais corrupção no governo”.
No alto do palanque onde está
desde o primeiro dia no Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro fingiu, na última quarta-feira
(7/10), ignorar seu histórico de pequenos expedientes como legítimo representante
do baixo clero aplicando em notas de gasolina superfaturadas, rachadinhas
familiares, Queiroz, os anos em ombro a ombro partidário com Maluf. Esqueceu
ainda a companhia do “Centrão”, pilar do mandato. E jogou para baixo do tapete
um escândalo de mais de R$ 3 bilhões em transações jamais explicadas pelo
Ministério da Educação (MEC), que, não fosse a Controladoria Geral da União
(CGU), passaria ao largo da pátria-mãe tão distraída: até aqui, ninguém foi
punido. E o responsável foi promovido pelo presidente. A reportagem enviou
questão ao MEC sobre a existência de apuração e responsabilização dos autores.
A resposta (ver íntegra ao fim em “outro lado”) ignorou o teor da pergunta e
não respondeu sobre punição aos responsáveis pela frade que estava em curso.