No auge do escândalo de corrupção protagonizado pela Transpetro, um dos mais rumorosos da Lava Jato, o advogado Valmar Paes, pai do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, recebeu mais de R$ 700 mil por dois contratos de “assessoria e consultoria” com a subsidiária da Petrobras.
Assinados durante a gestão de Sérgio Machado no comando da empresa. Em mais de uma década à frente da empresa (2003/2014), o ex-senador, ligado ao PMDB, então partido de Eduardo Paes, sistematizou um esquema de repasses de propina a terceiros via consultorias, assessorias e prestações de serviço, movimentando R$ 8,8 bilhões nos negócios feitos essencialmente com estaleiros e empreiteiras. O acordo de Valmar Paes e Petrobras, feito em 2012 e 2013, foi relativo a negócios de compra e venda entre a Transpetro e o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), sociedade da Camargo Correia e Queiroz Galvão. Nos dois anos sem concorrência. Por inexibilidade.
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