Reportagens Destaque

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Novos documentos mostram que rachadinha de Jair Bolsonaro na gasolina chegou a R$ 25 mil em mês de eleição

Foram 27 anos como parlamentar.

E muita verba de gasolina consumida com dinheiro público ao longo desse tempo, como tem mostrado a série de reportagens publicadas neste site. Acima da capacidade de qualquer tanque e das próprias regras da câmara.

Mas nada se compara ao mês de novembro de 2006. Um mês depois das eleições para o quinto mandato como deputado federal, Jair Bolsonaro extrapolou todos os limites de gasto mensal, inclusive a cota parlamentar.

É o que mostram os novos documentos obtidos pela reportagem.

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Bolsonaro declarou R$ 50 mil em obras no ano em que foi citado por receber R$ 50 mil na “Lista de Furnas”. Especialistas veem indícios de lavagem

Duas movimentações no mesmo valor chamam atenção na declaração do imposto de renda de Jair Bolsonaro em 2002. A quantia é igual a que foi atribuída a ele na conhecida “Lista de Furnas” naquele ano.

Na ocasião, o então deputado federal apontou para a Receita Federal ter gasto R$ 50 mil em reformas de dois distintos imóveis. O mesmo valor e ano em ambas: R$ 25 mil no apartamento na rua Visconde de Niteroi, Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro e outros R$ 25 mil na casa de Angra dos Reis.

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Advogado da família Bolsonaro envolvido em “rachadinha” tem nomeação na guarda municipal de Areal (RJ) e cargo de assessor na Alerj ao mesmo tempo

Sociedade em loja de chocolate, exercício da advocacia e nomeações para cargos públicos ocupados simultaneamente, tais como guarda municipal em Areal (interior do Rio de Janeiro) e assistente parlamentar na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

É tudo ao mesmo tempo agora.

Assim podem ser definidas as atividades daquele que certamente irá ocupar boas páginas do noticiário nos próximos meses.

Um nome recorrente e conhecido nas conversas de bastidores da política e desconhecido do grande público: assim era Victor Granado Alves até aqui.
Discreto, misterioso e agindo longe dos holofotes.

Até o furacão “Paulo Marinho” soprar tal nome em entrevista para a jornalista Mônica Bergamo na Folha de São Paulo do último dia 17.

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General Pazuello alegou “uso não comercial” em vantajoso contrato com Infraero de empresa que faturava R$ 6 mil por aluno de paraquedismo

Foram 13 anos nas nuvens. Céu perfeito para os negócios.

Com aluguel irrisório, o general Eduardo Pazuello, homem de confiança e muito próximo ao presidente da República e agora ministro da saúde interino, manteve o “Clube Barra Jumping Paraquedismo” usufruindo das instalações do Aeroporto de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, entre 1997 e 2010. Sob a fachada de “não realizar atividade comercial” e enquadrado como “entidade aerodesportiva”. No entanto, a reportagem encontrou inúmeros registros de bons lucros ao longo dessa quase década e meia.

Sem licitação e pagamento praticamente simbólico, o militar celebrou o primeiro contrato de concessão de uso do local com a Infraero, empresa pública, (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) em 1º de setembro de 1997. Sem qualquer obrigação de investimento. Na Receita Federal, a empresa aparece como aberta três meses antes da assinatura, em 26 de junho de 1997.
Além de desobrigar qualquer inversão de capital, o contrato continha os seguintes pontos: dispensa de licitação, duração de 12 meses e um valor mensal fixo muito abaixo do mercado, estabelecido então em R$300,00 (trezentos reais) de então, equivalentes a R$1.640,15 (mil seiscentos e quarenta reais e quinze centavos de hoje, corrigidos pelo IGP-M). O preço da venda de dois saltos duplos, como está descrito mais abaixo.

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Ação nos EUA cita XP Inventimentos por “violações da lei de valores mobiliários” e “omissões”

Uma ação coletiva ajuizada nos Estados Unidos está no caminho da XP Investimentos.

Com entrada no último dia 20 de março na “Corte do Distrito Leste de Nova Iorque”, sob o número 1:2020cv01502, o processo tem como ponto de partida uma prática comum naquele país: um escritório de advocacia garimpa no mercado financeiro eventuais e supostas irregularidades de empresas integrantes da bolsa.

Pelo menos dois conhecidos nomes do mundo jurídico americano lançaram anúncios prospectando interessados na causa, buscando quem se sentisse prejudicado por ter adquirido papéis da XP. A ação citada e o documento público desta reportagem é do Rosen Law Firm, com sede também em Nova Iorque.

Com base em relatórios do Winkler Group, grupo de investimentos e consultoria, o escritório de advocacia prospectou investidores que compraram ações na XP nos Estados Unidos.
No caso em questão, a conhecida financeira brasileira é acusada de “violações da lei de valores mobiliários”.

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Exclusivo: Bolsonaro bateu recorde em nota fiscal de gasolina um mês após eleição de 2006 e teve reembolso parlamentar negado

oi um recorde.
No mês seguinte as eleições de 2006, o então deputado federal Jair Bolsonaro apresentou uma nota fiscal com o valor aproximado a atuais R$ 16 mil para reembolso da cota parlamentar de uma compra de gasolina.

O comprovante é de 27 de novembro de 2006, e o pleito tinha sido em outubro, com primeiro turno foi no dia 1º e o segundo no 29.

No valor exato de R$ 7.075,63, que corrigidos pelo IGP-M são R$ 15.875,21 atualizados.

A nota é do Posto Pombal, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro e registra a aquisição de 2.831,38 litros de gasolina. No entanto, a maior parte do valor da nota foi recusada pela “Coordenação de Gestão da Cota Parlamentar” da Câmara, que determinou a glosa de R$ 6.809,17 do total dos R$ 7.075,63 e reembolsou somente R$ 266,46, como está nos documentos obtidos pela reportagem através da “Lei de Acesso à Informação da Câmara dos Deputados”.

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EXCLUSIVO: Notas fiscais revelam superfaturamento do deputado Jair Bolsonaro em reembolsos da verba de combustível

Jair Bolsonaro encheu o tanque do carro com mais de mil litros de gasolina comum.
Exatamente 1.003,46 litros.
Ao menos é o que está na nota fiscal de um posto na Barra da Tijuca (Auto Serviço Rocar), zona oeste do Rio de Janeiro. Emitida em 7 de janeiro de 2009, com valor de R$ 2.608,00 na ocasião, corrigidos para R$ 4.833,38 atuais (IGP-M do último mês de fevereiro). Embora não exista carro com tal capacidade no tanque, foram reembolsados sem objeção pela Câmara como parte da “cota parlamentar” do então deputado federal pelo PP, partido de Paulo Maluf. Dinheiro público.

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Família de deputado paraguaio ligado ao caso Ronaldinho tem histórico de envolvimento com o narcotráfico

Foram brevíssimos 16 minutos.

Uma sucessão de monótonas e burocráticas falas condenadas eternamente ao ostracismo absoluto entre as notas taquigráficas do Senado.

No entanto, o que parecia apenas mais um “rolé aleatório” de Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, torna agora obrigatório revisitar os acontecimentos e alguns personagens daquela sessão.
Eram 14h48 de uma nem sempre comum segunda-feira de trabalho para alguns senadores ali presentes quando foi aberta a “1ª Reunião de 2019 do Grupo Parlamentar Brasil-Paraguai”. Dia 19 de agosto de 2019.

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Juninho Paulista dribla o código de ética da CBF e se mantém em negócios no futebol sendo coordenador da seleção

Com um drible no Código de Ética da CBF, Juninho Paulista assumiu cargo de alto executivo da entidade sem deixar os negócios pessoais ligados ao futebol para trás.

Valendo-se de uma estratégia para mudar de função no papel, o ex-jogador, atual coordenador da seleção brasileira, não deixou por completo a possibilidade de lucros em duas empresas em que tinha participações, responsáveis pelo gerenciamento do futebol do Ituano FC, que disputa a primeira divisão do campeonato paulista.

Pelo Código de Ética da CBF, o campeão mundial de 2002 teria que deixar qualquer atuação nas empresas, por “constituir situação de conflito de interesse ter participação em direitos de atletas, clubes, empresas e ativos e bens que possam vir a sofrer valorização direta ou indireta pela atuação da respectiva entidade”. O agora cartola arrumou uma forma de driblar esse artigo 13 do código e assim seguir nas duas frentes, tanto na CBF como mantendo os pés nos negócios em um clube que recebe verba da entidade maior do futebol através de premiações e cujos atletas podem se valorizar se convocados para a seleção. Com um ato na Junta Comercial, deixou de constar como sócio para virar “usufrutuário”.

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