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Integrante do “Núcleo Roraima” do ministério da saúde, Élcio Franco já era investigado por compras na secretaria daquele estado

Os desdobramentos da CPI da Pandemia revelaram novos personagens e uma constatação: a força dos integrantes do “Núcleo Roraima” dentro do ministério da saúde.
Como Antônio Elcio Franco Filho, o coronel Elcio Franco, que apareceu na comissão parlamentar como responsável em contratos nebulosos na pasta. Mas não é a primeira vez. O protagonista das denúncias até aqui é nome reincidente na proximidade a escândalos envolvendo corrupção com verba da área. Há dois anos o mesmo aconteceu em sua brevíssima passagem como secretário da saúde de Roraima.

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Passagem de Pazuello no ministério começou com mentira olímpica de Bolsonaro e acabou como tragédia humanitária

Começou com uma mentira.

Terminou como uma tragédia humanitária.

Apresentado por Jair Bolsonaro como peça fundamental para a realização das olimpíadas do Rio em 2016, embora seu nome não fosse sequer conhecido por envolvidos na organização dos jogos ouvidos por esta reportagem, o general Eduardo Pazuello deixou o ministério da saúde dez meses depois de assumir. E com 269.209 mil mortes na pandemia durante sua gestão, entre o dia da nomeação e a saída:

Entrada: 16 de maio de 2020 – 14.817 mortos na pandemia no Brasil até esse dia.
Saída: 23 de março de 2021- 298.843 mortos

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General Pazuello oficializou entrada como sócio em empresa de navegação na véspera da nomeação como ministro

Eduardo Pazuello oficializou sua participação em uma empresa no dia 15 de maio de 2020, véspera de ser anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro como ministro interino da pasta. Desde 22 de abril era secretário-executivo e número 2 de Nelson Teich. No dia 15 de maio, a junta comercial do Amazonas confirmou o processo de registro de entrada do militar com 25% da sociedade “J A Leite Navegação ltda”, de transporte marítimo e construção de embarcações. No dia 16 ele foi anunciado. A companhia, fruto de espólio do pai (falecido em 2018) do general, tem como demais sócios os próprios parentes.

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Misterioso assessor especial do general Pazuello foi denunciado por grilagem em terra com demarcação fraudada

Proprietários de terras denunciadas por grilagem.
Políticos conhecidos e influentes beneficiados.
Justiça morosa e processos arquivados ao fim.
Isenção fiscal.
Arrecadação de milhões com venda de parte da produção para o estado.

É uma sequência com a cara do Brasil. Formando cadeia que pode resumir o “empreendedorismo” e a estrutura que gera fortunas em parte do agronegócio.
Na cadeia em questão acima citada, de acordo com denúncia do Ministério Público Federal de Roraima (MPF-RR), todos os itens dizem “presente” nas terras de Aírton Antônio Soligo, o Aírton Cascavel, o amigo de fé e braço direito do general Eduardo Pazuello no ministério da saúde.

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Homem forte de Pazuello na campanha de vacinação já foi denunciado por… tentativa de desvio em campanha de vacinação

Parece roteiro de série mas não é. Talvez nem o maior diretor tivesse imaginado algo assim: o homem designado para deslanchar a campanha de vacinação no Brasil na maior pandemia da história já foi denunciado por tentar desviar carro de uma…campanha de vacinação.

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Os negócios privados da equipe montada pelo general Braga Netto no combate ao corona vírus

É uma das áreas mais estratégicas no combate ao corona vírus.

Mas nem assim a possibilidade da existência de conflito de interesse entre o público e o privado foi barreira ou critério para o governo de Jair Bolsonaro realizar nomeações.
No último dia 29 de junho, a edição do Diário Oficial da União trouxe a criação do “Grupo de Trabalho para a Coordenação de Ações Estratégicas de Tecnologia da Informação”, montado “em resposta aos impactos relacionados à pandemia do coronavírus (Covid-19)”, como está na portaria, assinada pelo general Braga Netto, ministro da casa civil. Com a presença de alguns sócios em empresas de informática e tecnologia da informação (TI). Entre eles, a do atual “diretor de monitoramento e avaliação do SUS”, Angelo Denicoli, major do exército na reserva nomeado no ministério da saúde em 18 de maio pelo general Pazuello. Com o histórico de, além de ter uma firma na área, ter representado uma outra que não a dele em uma licitação da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Em pregão comandado por envolvidos em escândalo de corrupção na área de TI.

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