Reportagens Destaque

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Pedófilo, corrupto, cúmplice do narcotráfico e contrabandista. Saiba o que os documentos mostram sobre Stroessner, o genocida louvado por Bolsonaro

O número mais frequente do repertório de Jair Bolsonaro deu um passo adiante na última terça-feira ao orgulhosamente exaltar o general paraguaio Alfredo Stroessner. Se genocidas e torturadores sempre tiveram lugar de honra em seus discursos, dessa vez foi além. Homenageou um pedófilo, corrupto, cúmplice e beneficiário do narcotráfico e do contrabando internacional. Além dos já citados genocida e torturador. Reconhecido mundialmente como um dos maiores monstros da humanidade no século XX. Chamado de “nosso general” pelo presidente brasileiro.

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Antes dos milhões ganhos com Nuzman na Rio-2016, parceiros de Cabral na República de Mangaratiba superfaturaram nos Jogos Militares

Um consórcio da turma de Sérgio Cabral ganhou milhões com Carlos Arthur Nuzman nas Olimpíadas de 2016. O esquema hoje é amplamente conhecido. Mas cinco anos antes, a chamada “República de Mangaratiba” já tinha se juntado para superfaturar em outro grande evento: os Jogos Mundiais Militares (JMM), realizados em 2011 no Rio de Janeiro. Um verdadeiro laboratório para as fraudes olímpicas dos amigos do ex-governador. No topo da organização dos JMM estavam quadros de alta patente do Exército, atualmente integrantes do governo Bolsonaro.

Presos na Lava Jato por fraudes durante os dois mandatos de Sérgio Cabral, os integrantes da confraria de Cabral conhecidos como “República de Mangaratiba” ou “Turma do Guardanapo”, se valeram da mesma prática e maquiaram contratos estabelecidos com o Comando do Exército (CEX) cinco anos antes, de acordo com relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU).

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Com as atenções do país voltadas para o “Bebbianogate”, Eletrobras antecipou nomeação de preposta de Jorge Paulo Lemann na direção da estatal

No apagar das luzes da última sexta-feira, enquanto as atenções do país estavam todas voltadas para o “Bebbianogate” que se desenrolava em Brasília, o presidente de Eletrobras oficializou uma nomeação de expressivo significado e que aponta para os planos de privatização da empresa.

Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta foi escolhida para a Diretoria Financeira e de Relações com Investidores da estatal.

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Protagonistas do “Petrolão” e de outros escândalos eram sócios do Exército em empresa

Protagonista da Lava Jato e com lugar de destaque na denominada “Organização Criminosa” que atuou na Petrobras, o Grupo Schahin teve suas movimentações financeiras e relações societárias devassadas pela Força Tarefa do Ministério Público Federal do Paraná e didaticamente esmiuçadas na sentença do então juiz Sérgio Moro. Nas volumosas peças dos processos referentes ao caso, no entanto, não há menção a uma das sociedades encabeçadas por eles: durante exatas duas décadas, os irmãos Salim e Milton Schahin, condenados pelo agora Ministro da Justiça, fizeram parte da South America Ordnance. Sócios do Exército brasileiro.

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Homem forte da articulação de Bolsonaro bate recorde em notas de gasolina de um mesmo posto reembolsadas com dinheiro público

Um dos principais integrantes da tropa de choque da articulação política do presidente Jair Bolsonaro anda consumindo muita gasolina em um mesmo posto. Com valores que chegam perto de R$ 4 mil para completar o tanque a cada vez.

Entre junho de 2014 e o corrente mês de janeiro, Leonardo Quintão (MDB-MG) pediu reembolso para 40 notas fiscais do Posto Grajaú, em Belo Horizonte, somanto no total R$ 94.141,46 (noventa e quatro mil, cento e quarenta e um reais e quarenta e seis centavos). Muitos desses abastecimentos foram feitos na capital mineira em dias em que o parlamentar estava em Brasília, como pode ser constatado ao se cruzar as datas de emissão das notas fiscais com a preença em plenário no próprio Congresso, tendo como fonte o site da casa.

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Dossiê Renca (3): Uma hora e meia no Cazaquistão: Michel Temer e a escala que não quer calar. Uma história de ouro, personagens controversos e bilhões de dólares

Ninguém vai à China com escala no Cazaquistão. Michel Temer foi.

Uma parada inusitada que motiva interrogações: qual a razão? O que aconteceu ali? Com quem o presidente se encontrou? Quais são os fatos seguintes no mandato que se relacionam com a visita rápida?

A ligeira baldeação em solo cazaque com 1h33 de duração parece pequena para comportar tantas perguntas.

Mas a reunião que aconteceu nesse curto espaço de tempo parece longe de todas as respostas.

Poucas vezes um tão fugaz encontro juntou tanta gente citada em escândalos de corrupção. Dos dois lados. Na comitiva presidencial, estavam Michel Temer e o secretário da presidência, Carlos Marun. Do lado anfitrião, um empresário cujo extenso prontuário vai merecer atenção maior alguns parágrafos abaixo (a foto que abre a reportagem é do encontro. O empresário está do lado esquerdo de Temer).

Por enquanto, voltemos até a escala.

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As ligações perigosas de um ministro (2): Campanha de Mandetta em 2014 teve como maior doador empresa que JBS apontou ser laranja de propina

A maior doação direta da campanha para reeleição como deputado federal em 2014 do futuro ministro da saúde no governo Jair Bolsonaro foi feita por uma empresa delatada pela JBS como laranja no esquema de propina montado por Joesley e Wesley Batista. A Buriti Comércio de Carnes contribuiu com R$ 154 mil para a campanha de Luiz Henrique Mendetta (DEM-MS), realizadas em duas transferências eletrônicas de R$ 70 mil e R$ 84 mil.

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Agência Sportlight conquista o Prêmio Petrobras com o “Dossiê Nuzman”. Leia ao fim a íntegra do discurso na cerimônia de premiação:

A Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo conquistou na noite de ontem o V Prêmio Petrobras de Jornalismo com a série de reportagens “Dossiê Nuzman”. A cerimônia de premiação foi no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

O “Dossiê Nuzman” foi composto por um total de 32 reportagens mostrando o lado B das Olimpíadas de 2016, publicadas após os jogos. Andando por diversas vezes à frente dos próprios órgãos de investigação, muitas dessas reportagens apontaram irregularidades no comitê presidido por Carlos Arthur Nuzman.

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As ligações perigosas de um ministro: Mandetta pagou 11 fretes aéreos com verba do mandato para empresa de amigo delatada pela JBS por emitir notas frias

Com dinheiro da verba parlamentar, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), escolhido como futuro ministro da saúde por Jair Bolsonaro, pagou para a empresa de um amigo por onze fretamentos de aeronaves ao longo dos seus dois mandatos como deputado federal. Os pagamentos foram efetuados para a Amapil Táxi Aéreo, envolvida na Lava Jato no escândalo da JBS exatamente por emitir notas fiscais sem prestar o serviço.

As transações Mandetta e Amapil pagas com dinheiro público ficaram em R$ 128.257,50 (cento e vinte e oito mil, duzentos e cinquenta e sete reais e cinquenta centavos), com reembolso de verba parlamentar entre dezembro de 2014 e maio de 2018. Total de 11 fretamentos. A locação de aeronaves não impediu que o deputado tivesse gastos também com passagens de avião de carreira pagos pelo congresso.

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Bolsonaro fomentou grupo de extermínio que cobrava R$ 50 para matar jovens da periferia

O relógio apontava 14h54 do dia 12 de agosto de 2003 quando Jair Bolsonaro, então obscuro parlamentar apesar de estar no quarto mandato na ocasião, foi ao microfone do plenário da Câmara dos Deputados e fez veemente defesa dos crimes de extermínio. Exaltados como política de segurança a ser adotada no Rio de Janeiro. O motivo para a apaixonada defesa era a ação de um esquadrão da morte que vinha aterrorizando a Bahia desde o início daquela década. Deu boas vindas aos foras da lei mesmo reconhecendo a ilegalidade. Na apaixonada fala abaixo transcrita como está registrada nos anais da casa parlamentar, omitiu apenas a motivação econômica que movia e razão de ser dos criminosos munidos com carteira do estado: um grande negócio travestido de combate ao crime.

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